REPUBLICANOS À ESPERA DE HANG E MOISÉS
Dois convites feitos pelo comando do Republicanos, sob a batuta do deputado estadual Sérgio Motta, estão sob análise e tem prazo para serem definidos.
O empresário Luciano Hang reponde ali na semana do pós-carnaval se aceita se filiar e ser pré-candidato ao Senado da República. Outro convite que está aberto é ao governador Carlos Moisés (sem partido), que pediu para aguardar até o final mês de Março, perto do prazo final de filiação, para tomar a decisão.
Além de garantia de garantia a governador o Republicanos seria um partido mais palatável no projeto de atrair para aliança de Moisés partidos maiores como o MDB de Antídio, Progressistas de Esperidião Amin, e até PSDB de Gelson Merísio, já que o PSD de Raimundo Colombo, Podemos de Fabrício Oliveira e União Brasil de Gean Loureiro abriram conversas para uma aliança. Tudo ainda indefinido até 2 de Abril e por causa das federações.
O Republicanos já tem pelo menos 22 pré-candidatos a deputado estadual e 8 ou 9 a deputado federal, que também tem a possibilidade de abrir espaço para aliados de Moisés se filiarem e concorrer. O deputado estadual Omir Mocellin (Republicanos) saiu na frente e seixou o PSL. Como é aliado de 1ª hora de Moisés, pode ter dado um indício de parceria de Moisés com este partido.
Araranguá tem o nome do ex vereador Marco Antônio Mota, o Motinha, que participou da reunião de sábado (19), no Plenário da Assembleia Legislativa.
E JORGINHO MELLO?
Antes da reunião a coluna perguntou ao presidente Sérgio Motta se “é fato que o Republicanos está meio afastado do Presidente Jair Bolsonaro em Brasília”. E ele respondeu: “Olha, que eu saiba não. Vi também notícias, mas aqui estamos alinhados”.
Como o presidente está no PL, próximo do PP e do Republicanos em Brasília, com debate até de uma federação dos 3 com apoio ainda do PTB, e mais este convite de Luciano Hang, que é alinhado com o bolsonarismo, há ainda a possibilidade de o partido estar na aliança de Jorginho Mello (PL).
1ª PESQUISA ELEITORAL
Há uma pesquisa contratada e registrada para governador e senador que deverá ser divulgada dia 24 de Fevereiro, do Instituto IBOP Pesquisas – que não é aquele famoso Ibope Inteligência (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) que foi desativado. A estatística responsável é Alexandra Waltrik Russi, a empresa é de São José e foi fundada agora, em 21/10/2021, apenas 4 meses.
NOVO EM TURVO
O empresário Abel Olivo (Novo) recebeu no Residencial Real Solar, em Turvo, o deputado estadual Bruno Souza, que vai buscar vaga a deputado federal, e a pré-candidata a deputada estadual Bia Borges, que é de Araranguá.
Durante o almoço organizado por Abel um grupo de lideranças regionais simpatizantes ao projeto do Partido Novo, que não usará Fundo Eleitoral e Partidário, que investe em lideranças novas, e trabalha por uma mudança na política no médio e longo prazo. Olivo defende abertamente que é mais importante a eleição proporcional do que a majoritária.
Bruno Souza falou a Post TV sobre seus projetos, atuação na bancada e candidatura majoritária do partido. Bia Borges falou sobre a busca de uma cadeira na Alesc.
RICARDO E JÚLIO NA AMESC
Fotos: Caio Marcelo
Os deputados federal Ricardo Guidi (PSD) e estadual Julio Garcia (PSD), que fizeram dobradinha em 2018 e devem repetir em 2022, encerraram sexta-feira (18), roteiro de compromissos na região da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (AMESC), com visita a 13 municípios para confirmar recursos e reafirmar o compromissos. Estiveram em Passo de Torres, São João do Sul, Praia Grande, Santa Rosa do Sul, Balneário Gaivota, Araranguá, Jacinto Machado, Ermo, Turvo, Timbé do Sul, Morro Grande, Meleiro e Maracajá.
A dupla destinou mais de R$ 60 milhões a AMESC neste mandato para saúde, educação, infraestrutura, segurança pública e outras áreas.
Nas próximas semanas eles irão percorrer também a AMREC e a AMUREL.
CAMINHO DO DÁRIO
Dário Berger está “entre a cruz e a espada” e tem que se definir até 2 de Abril. Se ficar no MDB, não tem garantias de que será candidato (a governador, vice ou senador); mas, por outro lado, se for para o PSB, não há também esta garantia. Mesmo sem estas garantias, o que se sabe é que a Frente Democrática terá 3 espaços na chapa majoritária, um para o PSB, outro do PT e outro do PDT.
CAMINHO DO ANTÍDIO
Antídio Lunelli (MDB) entra em campo para se viabilizar e conquistar apoio das bases, contra a vontade da Bancada Estadual, que está afinada com o governador Carlos Moisés da Silva (sem partido). E ainda terá que renunciar ao cargo de prefeito de Jaraguá do Sul até 2 de Abril sem garantia de que “será de fato o candidato” em 5 de Agosto, último dia de convenções. Ele gravou um vídeo explicando aos filiados o motivo do fim das prévias; falou sobre a democracia interna do MDB; e sobre projetos que poderão levar o partido a voltar a comandar o Governo. Fez uma crítica a parte da imprensa que chamou de tendenciosa, que não fala a verdade.
RECUO DO VALDIR
Valdir Cobalchini praticou o gesto, ficou pouco tempo de candidato a candidato a governador. Recuou e será candidato a federal. É líder da bancada e poderia ter vencido as prévias, mas havia a desconfiança de que ele iria segurar a vaga para Carlos Moisés da Silva liderar o projeto de reeleição filiado ao MDB, ou na coligação lhe apoiando.
A SEMANA DO CELSO
Depois das contradições apontadas pelos interessados nas prévias do MDB; com o fechamento da porta para Moisés se filiar e a desistência das prévias após visitar as bases em apoio a Lunelli; a condução da presidência passou a ser bastante questionada e considerada antidemocrática. O fim das prévias de 19 de Março e aclamação de Antídio não reduz a tensão interna. A semana terminou com a informação que a bancada estadual, mais o senador Dário e ex governadores do MDB, irão buscar na terça-feira (22) uma medida para que Maldaner se afaste do comando do partido e seja buscado um nome mais conciliador. Outra proposta é que seja invalidada a homologação de Lunelli e levada a definição para 20 de Julho a 5 de Agosto, nas convenções, que é a instância que de fato tem validade pela Lei Eleitoral 9504/97.
MOISÉS ESTICA A CORDA ATÉ O FINAL
Carlos Moisés, mesmo com a pouca experiência política, foi quem deu um nó na eleição até aqui. Sua indefinição de filiação segura o jogo pelo menos até 2 de Abril. Ele também conseguiu pela não precipitação, manter controle total sobre a Assembleia Legislativa, com raros votos contrários, e garantiu que os grandes partidos não fechassem aliança sem sua definição. Teve ajuda ainda nacional com a criação da federação, que também ajudou a “travar o jogo”.
O VOO DOS TUCANOS
O PSDB, de acordo com o presidente Rogério Pacheco, terá reunião na 2ª ou 3ª feira para tratar do caminho do partido em 2022. Os temas deverão ser alianças com outros partidos; a pré-candidatura de Gelson Merísio, Leonel Pavan ou Vinícius Lummertz a governador; e a formação da chapa proporcional. De olho na possível federação com União Brasil e MDB.
PSD – UNIÃO BRASIL – PODEMOS
Raimundo Colombo (PSD) é de fato quem tem maior projeção nestas eleições. Está viajando o estado em busca de estar na majoritária enquanto Napoleão Bernardes (PSD) deverá ir para uma disputa segura à Câmara Federal, e João Rodrigues (PSD) deverá ficar prefeito – a ide de Bolsonaro ao PL pode ter freado o ímpeto. Colombo e Gean Loureiro (União Brasil) e Fabrício Oliveira (Podemos) tendem a formação de uma chapa majoritária com a três vagas.
CAMINHO DO PP
A coluna perguntou ao deputado Zé Milton, líder do governo Moisés na Alesc, se o PP está esperando Carlos Moisés (sem partido) ou se pode reviver a Arena (com PSD, União Brasil e Podemos). Disse que a prioridade é cuidar da montagem da chapa proporcional (deputados estaduais e federais) e seguir conversando/dialogando com os demais partidos em SC, e acompanhar a evolução do quadro político.
“Cada semana são alguns fatos novos e o Progressistas é um partido que tem militância em todos os municípios de Santa Catarina está tratando com muita responsabilidade esse momento na construção de um projeto que venha a ser vitorioso nas eleições. Para isso, vamos precisar de coligações e de uma chapa forte tanto de deputado federal quanto estadual”, disse o deputado.
CHAPECÓ COM VIGNATTI A FEDERAL
Depois de ter ficado por um tempo atrelado à direita, o PSB nacional mudou de rumo e voltou a ser um partido de centro-esquerda há menos de 2 anos. A partir da entrada de Cláudio Vignatti o PSB passou a ocupar espaço no cenário nacional. Como presidente estadual Vignatti remontou o partido, trabalhou as filiações e pré-candidaturas. Já organizou 64 congressos municipais (até neste final de semana). Até julho, o PSB deverá estar organizado em mais de 80 municípios do estado.
Aproveitou para ouvir de seus correligionários na plenária de Chapecó para confirmar que irá disputar novamente uma cadeira na Câmara dos Deputados. Em 2 mandatos, foi criador do MEI – Micro Empreendedor Individual, expansão do ensino público com a implementação da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS; participou da comissão mista de Orçamento.
