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Prévias mantidas no MDB: Cobalchini fora; Dário Berger ainda no páreo; e Antídio Lunelli na corrida pelos votos

PRÉVIAS TEM ANTÍDIO X DÁRIO

O dia do MDB catarinense foi dos mais agitados, com a pré-reunião trazida pela coluna e confirmada durante a entrevista de Valdir Cobalchini (MDB) ao Programa Voz do Sul, da Post TV. Na sala do deputado estadual Mauro de Nadal (MDB) estavam o ex governador Eduardo Moreira (MDB) e dois pré-candidatos, Cobalchini e Dário Berger (MDB).

Acertaram a ida para a reunião mensal da bancada em busca da pacificação. Mesmo assim, o clima seguiu tenso. Estavam presentes os deputados, com exceção do presidente da Alesc, Moacir Sopelsa, de Volnei Weber e o secretário Vampiro, que foi convidado, mais os ex governadores Eduardo Moreira e Paulo Afonso, e Mauro Mariani, candidato a governador em 2018.

O deputado estadual Cobalchini praticou o gesto e apresentou sua desistência da disputa. Na verdade esta candidatura era vista como candidatura ‘faz de conta’ apenas para sinalizar que os deputados da bancada queriam Carlos Moisés da Silva (sem partido), que tem interesse de ser o candidato, mas com apoio de MDB, PP e outros partidos.

Também foi o caso de Celso Maldaner, que desistiu da disputa dia 10 de Fevereiro, e era apontado por Dário Berger como a candidatura “denorex – aquele que parece que não é”. E era mesmo apenas para garantir que Antídio Lunelli seria o candidato. Já abriu o voto em favor do prefeito de Jaraguá.

 

NO MEIO DA TARDE A BANCADA DO MDB DISTRIBUIU A SEGUINTE NOTA:

“Cobalchini e Dário devem retirar candidatura às prévias do MDB – O senador Dário Berger e o deputado estadual Valdir Cobalchini devem formalizar as retiradas de suas inscrições às prévias do MDB para a escolha do candidato ao governo estadual. Eles participaram da reunião semanal da bancada emedebista na Assembleia Legislativa, que também contou com as presenças dos ex-governadores Paulo Afonso Vieira e Eduardo Pinho Moreira, e do ex-deputado federal Mauro Mariani. Todos se manifestaram em favor da necessária construção da unidade partidária, para garantir ao MDB condição de destaque na eleição de outubro. Nessa linha, apelaram a Dário e Cobalchini que a melhor alternativa é a retirada das inscrições às prévias, proposta aceita ao final do encontro. “Precisamos construir a unidade”, se manifestou Paulo Afonso. “Ouvimos apelos em favor da pacificação dos ânimos, em favor de um partido forte”, ponderou o deputado Cobalchini. “Não estou desistindo, apenas adiando um sonho”, ele completou. “Concordo, mas entendo que meu nome é o melhor para ganhar a eleição”, valorizou o senador Dário Berger. O  presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa, estava em viagem, retornando de Concórdia, onde participou pela manhã da abertura da Tecnoeste, feira de intercâmbio tecnológico do meio agrícola. Ele também se manifestou sobre a iminente retirada das candidaturas. “É uma alternativa necessária para avançar, em favor da unidade”.

 

VAI ESTICAR PRAS CONVENÇÕES

Caso confirmasse a desistência de Cobalchini e Dário Berger, a medida iria pacifica o MDB, mas não garantiria que Lunelli seria o candidato já que as convenções acontecem de 20 de Julho a 5 de Agosto. Mais tarde Dário manteve seu nome e as cédulas começaram a ser distribuídas com os 3 nomes. Se houver votos em Cobalchini eles serão anulados.

Se ainda houver a retirada de candidatura às prévias de Dário e Antídio Lunelli for candidato único ela passa a ser aclamado candidato do MDB em 2022. Ele renuncia ao cargo de prefeito de Jaraguá no mês de Março.

O destino de Dário Berger passa a ser uma incógnita. Cobalchini entende que Berger precisa ser valorizado, que o partido pratique um gesto, que poderia ser colocá-lo na disputa da vaga de senador, ou outro espaço de relevância. No entanto, a Frente de Esquerda, aguarda a posição de Berger. Ficar nas prévias é um sinal que deve refletir neste caminho. Entre a cruz e a espada, caso vença as prévias, ele pode costurar um projeto neste caminho. Mas, se perder, fica desgastado.

 

CHAMEM O BOMBEIRO

Para reduzir o calor das reuniões do MDB, há quem defenda que tem que chamar o bombeiro. E ele tem nome: Carlos Moisés.