O senador Dário Berger e o ex governador Eduardo Moreira se reuniram no gabinete do deputado estadual Mauro de Nadal com o postulante ao cargo cargo de governador nas prévias do partido, deputado estadual Valdir Cobalchini.
Além do chimarrão, do pãozinho de queijo, a conversa girou em torno do tom do debate. Cobalchini disse em entrevista ao Programa Voz do Sul, na Post TV, que irá trabalhar para a pacificação (colocar água na fervura), para que ao final das prévias haja unidade do partido em torno do projeto que for escolhido.
Falou da relação da bancada com Carlos Moisés (sem partido), e até brincou quando perguntado da possibilidade de o governador deixar de ser candidato e vir a lhe apoiar. “Tem que combinar com os russos”, riu ele.
Falou da indefinição que causa a possibilidade de federações em Brasília, mas que pretende apoiar Simone Tebet (MDB) a presidente.
Se identifica como candidato ao Centro, que poderia agregar estas forças ao seu projeto de candidatura, e que ira buscar estes entendimentos, diferente de Dário Berger que está mais para a esquerda de Lula (PT e Ciro Gomes (PDT) ou Antídio Lunelli, que acena ao bolsonarismo, que tem nome na eleição, de Jorginho Mello (PL).
Cobalchini entende que o MDB deveria ter colocado pesquisas para definir quem é o nome mais forte para a disputa.
O deputado entende que as prévias serão mantidas e disse que não trabalha para cancelá-las.
Ele disse que irá usar a tecnologia para conversar com as bases do MDB e pedir voto já que não há tempo hábil para visitação. Ele tem a vantagem de conhecer os 295 municípios catarinenses.
Apenas Lunelli não está convidado para o almoço da bancada que réune os 9 deputados, o secretário e deputado licenciado Luiz Fernando Vampiro, ex governadores Eduardo Moreira e Paulo Afonso e o próprio Dário Berger.
Entrevista completa:
