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Dados da pandemia e da vacinação estão desatualizados em SC e governo explica

O ataque hacker que tirou do ar a plataforma ConecteSUS também afetou o acompanhamento da vacinação e da situação epidemiológica da Covid-19 em Santa Catarina. Desde sexta-feira (10) os dados não são atualizados. Segundo a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), não haverá comprometimento das informações.

Os registro são inseridos nos sistemas SI-PNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações) e no ConecteSUS –  ambos foram afetados pelo ataque. O Ministério da Saúde, responsável pelos bancos de dados, informou neste domingo (12) que a situação deve normalizar até a a próxima terça-feira (14).

Segundo ministro Marcelo Queiroga, responsável pela pasta, não houve perda de dados e informações. Quanto aos novos registros, o problema está na hora de inseri-los sistema federal – processo que pode ser realizado depois, sem comprometimento, segundo a Dive.

“Os municípios foram orientados para continuarem a vacinação e registrar as doses assim que o sistema retornar. Os  que têm sistemas próprios continuam normalmente, mas não estão conseguindo dar carga no servidor de dados federal”, informou a pasta. Planilhas e formulários devem ser utilizados “enquanto aguarda-se o retorno dos sistemas”.

Acompanhamento em SC

As informações sobre o avanço da imunização são divulgadas na página Vacinômetro. O endereço conta com uma observação dando conta da instabilidade: “Considerando o ataque hacker sofrido pelos sistemas do Ministério da Saúde, os dados do vacinômetro poderão apresentar atraso na sua atualização”.

Já as informações referentes aos óbitos e infecções são encaminhadas normalmente pelos municípios. Eles são contabilizados e inseridos na plataforma Boavista, da própria SES. O sistema integra dados do SES Leitos, GAL e SC Digital (laboratório), SIVEP-Gripe (hospitalizações e óbitos), eSUS Notifica (casos leves) e SI-PNI( vacinação).

” Mas esse processo é complementar, podendo não representar a realidade enquanto os sistemas federais não retornarem”, reforçou a pasta.

Fonte: ND+