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PP, A VERSÃO BARRIGA VERDE DO KRAMER X KRAMER; CARDÁPIO DO JANTAR DO MDB COM MOISÉS; REPUBLICANOS; PSB; E MAIS

PP VERSUS PP (VERSÃO BARRIGA VERDE DO KRAMER X KRAMER

O Progressistas de Santa Catarina correm o risco de terem candidato a governador. Isto mesmo. Para isto dar certo, apesar de parecer que o PP não demonstrar querer ter, baste que o presidente Jair Bolsonaro se inscreva novamente na sigla. O problema é que o partido está queimando os possíveis planos B ou C para o caso de não dar certo esta hipótese, que levaria Esperidião Amin a ser o candidato.  

Primeiro, o PP fritou o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, que disse que não se sentiu valorizado pelos companheiros e que se alinhou com o Partido Liberal. Depois, começou um movimento dos prefeitos estado afora em favor de Carlos Moisés, que sequer está no partido. E ainda, bastou ao ex deputado federal Jorge Boeira ter dito que iria colocar o nome à disposição como pré-candidato a governador, para que uma reunião da Executiva fosse adiada ad infinitum.

Boeira sentiu na pele no último sábado (16), em Sombrio, durante a reunião de avaliação do mandato de Zé Milton (PP), esta inclinação do PP a não apoiar um progressista. Os prefeitos praticamente declararam apoio ao governador, que pode estar no arquirrival MDB.

 

QUEM VAI PARA O PSB?

Boeira está em um conflito interno. Se ficar no Progressistas, não deverá ter espaço para ser candidato. Se sair do partido, terá que ser candidato. Uma opção é ficar não disputar as eleições.

Por outro, lado o caminho natural seria ir ao PSB e buscar a construção de uma aliança de centro- esquerda em torno de si, mas o fator Dário Berger (MDB) ainda é uma incógnita. Se ele filiar ao PSB, deverá ser o candidato por este campo.

 

PSB DÁ CARTA BRANCA

Em decisão tomada na noite de segunda-feira (18), a Comissão Executiva do PSB catarinense decidiu, por unanimidade, encaminhar a desfiliação dos deputados estaduais Laercio Schuster e Nazareno Martins, ambos já caminhando nas fileiras do Podemos.

O PSB, que trouxe o governador Flávio Dino (MA) e os deputados federais Marcelo Freixo (RJ) e Tabata Amaral (SP), quer trazer nomes em Santa Catarina.

 

REPUBLICANOS MAIS DISTANTE

Sobre a reunião do Republicanos, que acontece na manhã de terça-feira (19) em Brasília, disse deputado estadual Sérgio Motta: “Nossa meta é (eleger) deputados federais, senadores e estaduais, podendo ter candidatura ao governo, mas serão algumas exceções. O foco e federal, senado e estaduais”.

Esta resposta foi após a pergunta de como será em Santa Catarina, ou seja, ela diz muito. Caso desejasse ter Carlos Moisés como candidato, a resposta deveria ter sido “vamos brigar para ter candidato, porque temos um governador interessado em se filiar”. Como a prioridade é eleger deputados, a tendência é que seja mesmo oferecido abrigo a moiselistas que queiram se filiar para disputar vagas ao Legislativo.

Esta posição pode não ser atraente para Moisés, a menos que ele fique de fora das eleições ou que consiga o apoio de PP ou MDB, e precise da sigla para abrigar aliados que desejem disputar eleições proporcionais.

 

MOISÉS NO PSC?

Não fosse aquela prisão do presidente nacional do Pastor Everaldo, o convite do PSC poderia ser um bom caminho para Carlos Moisés ser candidato.  No Estado, o PSC é comandado pelo pastor Narciso Parisotto, da Igreja do Evangelho Quadrangular (uma das grandes igrejas), e que tem um deputado, pastor Jair Miotto. Moisés é evangélico e poderia aparecer como representante do Partido Social Cristão (PSC), que é um partido menor que o Republicanos, mas que nasceria com diversas lideranças, já que os seguidores de Moisés poderiam se filiar para serem candidatos. Além disso, não melindraria a parceria com MDB, PP, PSDB e PSD na Alesc, Todas estas siglas tem muitos prefeitos dispostos a ficar com Moisés em 2020. No Plano Nacional, tem um governador (Amazonas), um senador, 10 deputados federais. Está alinhado ao governo de Jair Bolsonaro.

 

JANTAR COM O MDB

Os deputados do MDB tiveram um jantar com o governador Carlos Moisés, que continua sem partido.

 

CONEXÃO ARROIO-BRASÍLIA

Comitiva municipal, formada pelo prefeito Evandro Scaini (sem partido), presidente da Câmara de Vereadores Vanderlei de Souza (PSL) e vereadores Elvio Zocche (PSL) e Pedro Coelho (PSL), cumpre roteiro em Brasília. Ao deputado Ricardo Guidi (PSD) agradeceram emenda liberada para a construção do Centro Multiuso e emenda para a pavimentação de trecho da rua Farroupilha. O vereador Pedrinho fez pedido de emenda para melhoria de rua na Praia da Meta.

 

PENDÊNCIAS EM JM

Em Jacinto Machado, algumas questões precisam ser revistas, e, se for o caso, até enfrentadas pela atual Administração.

O espaço da Estação Rodoviária, por exemplo, pode estar com a concessão de uso de 2003. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de 2007 está em vigor, e que permite a uma das donas de sala comercial no prédio ser a síndica do prédio. Mesmo assim, os permissionários estão se valendo de uma concessão que não está em vigor de fato, já que os ônibus não passa mais por ali.

O prédio tem 1.800 metros quadrados, espaço compartilhado por vários donos, inclusive um hotel desativado, em uma área mista, comercial e residêncial.

Desde 2013 pelo menos não há licitação sequer para o condomínio, hoje funcionando de maneira precária.

O ponto de táxi, que funciona no local, também precisa ser regularizado e licitado.

 

PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO

O Governo do Estado enviou nesta terça-feira (19) o projeto de lei que reajusta a tabela do magistério catarinense. O investimento superior a R$ 1,27 bilhão – será aplicado a partir de janeiro de 2022. O projeto permite a progressão na carreira e o reajuste beneficia 19.520 servidores ativos, 27.955 inativos e 30.208 admitidos em caráter temporário (ACT), num total de 77.683. O salário final da carreira de um professor doutor passa dos atuais R$ 7.084 para R$ 11.086 em janeiro de 2022. Os reajustes em uma faixa vão de 10% a 23% e noutra superior a 28% ou 56%.

 

SEM BRIGAS NO DEBATE TUCANO

Nesta terça-feira (19), durante o debate organizado pelos jornais O Globo e Valor Econômico entre os três pré-candidatos a presidente João Dória Júnior (PSDB), Eduardo Leite (PSDB) e Arthur Virgílio (PSDB), uma curiosidade. Em 2018 o PSDB tinha Geraldo Alckmin (PSDB), mas Virgílio disse que havia votado em Henrique Meirelles (MDB) no primeiro turno e Fernando Haddad (PT) no segundo turno. Em outra pergunta acabou dizendo que votou em Marina Silva (Rede) no primeiro turno. Já Dória e Leite tiveram votos iguais Alckmin (PSDB) em primeiro turno e Bolsonaro (PSL) em segundo turno.

Diferente de debates entre adversários de outros partidos, o debate tucano foi bastante ameno, até para não correr-se perder-se apoio de aliados. Virgílio, mais à esquerda, Dória e Leite ao Centro, distantes de Lula (PT) e Bolsonaro (sem partido). O grande orador de outrora, Virgílio, demonstra que já cumpriu sua missão, e que é hora de abrir espaço para os mais jovens.