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GOVERNADOR MOISÉS COM DIFICULDADES DE ENCAIXE; PONTICELLI E O PL; SAMAE TEM CAIXA; E MAIS

CENÁRIOS POSSÍVEIS PARA MOISÉS BUSCAR ESPAÇO

O governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) está metido numa espécie de “camisa de sete varas”, e ainda segue sem definição de seu destino político. Sequer pode garantir, apesar de o governo estar vivendo seu melhor momento, de que terá força para garantir espaço para disputar a reeleição com chance de vitória. Esta construção passa por costuras com partidos considerados pequenos (Republicanos, PSC…), mas só tem chance de viabilidade se for chancelada por um partido maior que já tenha time para botar na rua como o MDB e o Progressistas. Outros partidos do chamado centro democrático já estão em pré campanha e este espaço fica difícil de buscar. O PSD tem pelo menos 2 nomes em campo: Raimundo Colombo e Napoleão Bernardes; o PSDB trabalha o nome de Gelson Merísio; o Podemos tem Fabrício Oliveira; o União Brasil tem Gean Loureiro. Haverá uma candidatura de centro-esquerda para dar palanque ao projeto de Lula da Silva (PT) e uma ou duas de centro-direita para dar palanque a Jair Bolsonaro (sem partido). O governador deve esperar a filiação de Jair Bolsonaro (PP, PL, PTB ou Republicanos) para depois encaminhar uma filiação.

 

MOISÉS DEU OS ANÉIS PARA CONSERVAR OS DEDOS

Num primeiro momento, eleito que foi pelo PSL na onda Bolsonaro, Moisés ficou ao lado de Lucas Esmeraldino e de um grupo que se manteve próximo do governador. O PSL elegeu 6 deputados estaduais e 4 deputados, mas esta base durou pouco, virou pó em poucos meses. Mesmo com os 4 federais (Caroline de Toni, Coronel Armando, Daniel Freitas e Fábio Schiochet) votando com Bolsonaro em Brasília, em Santa Catarina a pegada era totalmente diferente. Pelo menos 4 dos 6 estaduais – Ana Campagnolo, Felipe Estevão, Jessé Lopes e Sargento Lima, estiveram em rota de colisão desde o início, não só com o governo, mas também com a direção do PSL. Estava tão difícil a convivência que o vice-presidente nacional do PSL, Antônio Rueda, teve que entrar em campo para buscar o entendimento. Fábio Schiochet assumiu o comando do PSL com a missão de reduzir a tensão entre moiselistas e bolsonaristas que acusavam o governador Moisés de traição ao presidente. Mesmo sendo o principal exponencial da vitória do PSL em 2018, Lucas Esmeraldino não conseguiu se impor e hoje está sem filiação partidária, assim como Moisés, ainda sem partido definido. Republicanos pode ser este caminho, o convite está feito, mas sem garantias, sem cuidar das chaves do cofre, que em Santa Catarina ficam com o deputado estadual Sérgio Motta e em Brasília com o presidente bispo Marcos Pereira.  Do grupo que se elegeu com Moisés, em alguns momentos apenas Coronel Mocelin, Ricardo Alba e Schiochet se mantiveram perto do governador. Hoje somente Mocelin ficou, o que fez com a base aliada passasse a contar com deputados de quase todos os partidos. O PSL esfacelado perde deputados paro o PL, União Brasil, PTB e partidos alinhados a Bolsonaro. A eleição acabou unindo pessoas muito diferentes em torno da causa Bolsonaro, e a política acabou separando a maioria deles. Verdade que a crise dos respiradores também contribuiu, comprometeu aliados, derrubou figuras próximas do poder.

 

QUASE TODOS SÃO DA BASE

Depois de ter sido prestigiado por Moisés, e de ter virado uma espécie de ‘chefe da Casa Civil’, Schiochet também acabou se distanciando de Moisés. Depois disto, tudo mudou. Moisés, fragilizado, acabou aceitando a ajuda de um dos políticos mais experientes do parlamento, o deputado estadual Júlio Garcia (PSD). Esta aproximação colocou dentro do governo Moisés o ex chefe de gabinete da presidência da Alesc, Eron Giordani, que assumiu o papel de secretário-chefe da Casa Civil com a missão de pacificar as relações com o parlamento e melhorar a imagem do governador perante o eleitorado. Depois de tentativas com articuladores vários políticos, enfim, o Palácio Barriga Verde conseguiu melhorar seu diálogo com os deputados. Graças a isto se livrou do impeachment. O melhor cenário do governador seria concorrer pelo MDB, mas, o MDB tem suas divergências internas.

 

FICHAS DE PONTICELLI

O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), apostou todas as fichas em uma parceria com o Partido Liberal do senador Jorginho Mello, inclusive com apoio declarado a seu vice Caio Tocarski, que deixou o PSD pelo PL. O prefeito alega que é por um projeto de fazer Tubarão voltar a ter um deputado federal, mas, ao mesmo tempo, este aceno aponta para uma expectativa de o PP não lançar candidatura a governador. Neste projeto de palanque a Bolsonaro, Ponticelli até poderia ser o candidato a vice-governador, já que Esperidião Amin, de o presidente filiar ao PP, dificilmente não seria o nome para a disputa.

 

MINISTRO DO TURISMO EM SC

Gilson Machado Neto, estará em Laguna para 3 atos importantes sexta-feira e sábado: entrega da restauração do acervo documental da Casa Candemil (recursos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, R$ 540 mil; o Iphan faz cessão ao município do Cine Teatro Mussi; ministro faz visita técnica na obra de restauração e intervenção do Clube Congresso Lagunense, investimento de R$ 1,37 milhão. Sábado (16), a agenda segue na serra catarinense junto com o deputado federal Daniel Freitas (PSL).

 

SAMAE TEM CAIXA

O diretor geral do Samae, Jairo do Canto Costa, usou a tribuna da Câmara de Vereadores para fazer um balanço dos 9 meses de gestão; falar dos pagamentos de precatórios (R$ 700 mil); da tarifa social; do refis (96 parcelas); e dos quase R$ 5 milhões em caixa para investimentos em 2 estações de tratamento de água (ETA) novas e numa ampliação para levar água ao Distrito de Hercílio Luz.

 

EXONERAÇÃO DE SECRETÁRIA

Nancy Antunes Siqueira, secretária de Educação, Cultura, Esportes e Turismo de Meleiro, foi exonerada do cargo pelo prefeito Eder Mattos (PL), conforme a portaria 318/2021. De acordo com prefeito:

“a saída da secretária foi a pedido dela, já que vai assumir cargo no Governo do Estado, em Florianópolis […]. A professora Nancy […] foi responsável por importantes inovações na rede municipal de ensino, como a melhoria do ambiente escolar em todos os educandários, aquisição de lousas digitais, contratação de psicopedagoga para dar um atendimento diferenciado aos professores e alunos. Desejamos muito êxito em sua caminhada”, declarou o prefeito.

Nesta quinta-feira (14), a Administração Municipal promoveu uma homenagem de despedida para a ex-secretária. A coluna questionou a ex secretária e ela ficou de se pronunciar na segunda-feira (18).

 

NOVO PARTIDO

O ex vereador Marco Antônio Mota, o Motinha, que havia deixado o MDB, anunciou sua ida para o Republicanos e se colocou como pré-candidato a deputado estadual.

 

RESSOCIALIZAÇÃO

De acordo com O secretário de Administração Prisional Leandro Lima, o presídio será desativado e dará lugar a um moderno complexo com uma penitenciária industrial.

 

ELES RESISTEM

Alunos da EEB Dolvina Leite de Medeiros, de Araranguá, fizeram um trabalho com a criação de capas de jornal.