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SENADOR SE ALIA À DEMANDA PELO CURSO DE MEDICINA EM ARARANGUÁ; FRENTE DE ESQUERDA EM SANTA CATARINA; E MAIS

Depois do pedido de Jorge Boeira (PP) e do ex vereador Igor Batista (PL), o senador Jorginho Mello (PL) entrou em campo para intermediar uma solução para evitar a paralisação do curso de Medicina na UFSC. Mello participou de uma reunião on line com a presença do reitor da UFSC, Ubaldo Balthazar e outros diretores de Florianópolis, e o presidente da Aciva, Alberto Sasso. O senador irá falar com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, e da Economia, Paulo Guedes, em busca de contratação de pessoal (professores e técnicos) para garantir a continuidade do curso em Araranguá.

 

O QUE COMPLICADA A FRENTE? – Seis partidos do campo da esquerda em Santa Catarina –  PT, PDT, PSB, PDT, PV e Rede, se reuniram sábado (14) para tentar achar pontos de convergência em torno de um projeto anti-bolsonarista. A maior dificuldade está em ter um palanque único em Santa Catarina quando a esquerda nacional tem pelo menos 3 nomes na vitrine: Luiz Inácio Lula da Silva (PT); Flávio Dino (PSB) e Ciro Gomes (PDT).

 

PACHECO E TEBET – A mídia nacional tem colocado em maior evidência pelo menos 2 nomes do Senado Federal: Simone Tebet (MT), que tem atuação destacada na CPI da Covid-19; e Rodrigo Pacheco (DEM – com possibilidade de ir para o PSD), que preside o Senado e que está na mira dos bolsonaristas. Estão cobrando de Pacheco que ele abra processo de impeachment contra os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso. O MDB já coloca o nome de Tebet como pré-candidata à Presidência da República e ambos podem formar uma chapa com bastantes densidade. Se esta aliança PSD/MDB (terceira via) se consolidar pode ter reflexos em Santa Catarina. 

MAIS PERTO DO PP – Nunca é demais lembrar que o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, foi preterido pelo presidente Bolsonaro para a presidência da Câmara dos Deputados. Enquanto Rossi tinha apoio da esquerda e do ex-presidente Rodrigo Maia (ex DEM), o presidente apoiou a chapa liderada por Arthur Lira (PP), que também contou com o apoio do Centrão. 

 

NOTA DO PTB – A ex deputada Cristiane Brasil Francisco cobrou do presidente uma posição mais firme de Jair Bolsonaro sobre a prisão de Roberto Jefferson, presidente nacional do partido. Kennedy Nunes, que preside o partido em Santa Catarina, emitiu nota de repúdio à prisão.

 

STAND BY DAS REFORMAS – Primeiro, porque a escolha do novo partido do presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido) trará um ‘efeito cascata, em todos os estados do país. Segundo, porque está em debate uma minirreforma eleitoral. Depende agora do que for aprovado pelo Congresso até dia 2 de Outubro, há um ano antes das eleições, para valer para 2.022.

 

PRÉVIAS TUCANAS – O PSDB tem 4 pré-candidatos para a prévia à Presidência da República, João Dória (SP), Eduardo Leite (RS), Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE). A disputa real é entre os dois primeiros. Antes Leite, e agora Dória passou por Santa Catarina e conta com o apoio de Paulo Bauer.

 

ERA GENIAL – O publicitário Duda Mendonça faleceu nesta segunda-feira (16), com câncer e por complicações da covid-19.

 

OBRA PARA O CEDRO

O prefeito de Maracajá, Anibal Brambila (PSD), assinou na sexta-feira (14) a Ordem de Serviço da 2ª etapa da obra da Rodovia Demétrio José da Rocha, acesso a localidade de Cedro, que iniciará nos próximos dias.  A pavimentação asfáltica tem cerca de 770 metros, com drenagem pluvial e sinalização, com investimento de R$ 475.098,17, recursos do Ministério da Agricultura, emenda da deputada federal Geovania de Sá (PSDB). A obra também teve emenda de R$ 150 mil da deputada estadual Ada de Luca, via vereador Valmir Carradore (MDB).  A empresa vencedora é a Crema Construções Ltda, a mesma que abandou a obra da ciclovia de Araranguá. Espera-se que Maracajá tenha mais sorte. A previsão é de que até 5 meses para execução.

POR CONSENSO – O ex vereador Nano Freitas deve ser eleito em uma chapa de consenso para comandar o PP de Sombrio. Uma chapa construída com a participação de 4 grupos internos deve evitar rachas internos.

REDUÇÃO DA FILA – A Prefeitura de Balneário Gaivota conseguiu tirar 400 exames da fila que estavam represados desde 2015. O recursos foram repassados ao prefeito Kekinha dos Santos (PSDB) através do mandato da deputada estadual Geovania de Sá (PSDB).

 

MOISÉS NÃO DEVE ACEITAR – O partido irá reforçar o convite a Carlos Moisés para se filiar, mas o governador não tem necessidade de definir agora. Até para manter PP, PSD e PSDB perto da base governista. O que Moisés tem dito é que não vai ter plano B, como ir para o Senado. Ou vai à reeleição ou nem disputa. A indefinição do plano nacional também pode ajudar a adiar tudo para mais pra frente, para 2020.

VAI FALAR DOS R$ 33 MILHÕES – Até as pedras sabem que o calote na compra dos respiradores, que levaram a um prejuízo de R$ 33 milhões pela compra de 200 ventiladores para respiração mecânica, é o calcanhar de Aquiles de Carlos Moisés da Silva (sem partido), que tem a pretensão de se manter na Casa da Agronômica. O governador muda de estratégia e passa a falar sobre o caso dos “respiradores da Veigamed”. E há uma razão para isto. Pelo que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) aponta, já foram bloqueados 96,6% do valor (R$ 31,8 milhões). Foi lançada nesta segunda-feira (16) a página Transparência Respiradores (www.sc.gov.br/respiradores), onde é possível acompanhar o caso de perto.

ME ENGANA QUE EU GOSTO – Em entrevista à Rádio Som Maior na última semana, o ex governador Eduardo Moreira (MDB), revelou que a bancada dos deputados do MDB já tem decisão tomada para a reunião de 23 de Agosto: adiar as prévias (deve ir para 15 de Março de 2022). Ao fim das 36 reuniões do roteiro da caravana MDB perto das bases, a conclusão a que se chega é mesmo que o MDB não quer sair de perto das “tetas governistas”.

PRECISAVA DIVULGAÇÃO – Santa Catarina desde esta segunda-feira (16) com 2 canais para falar de Educação, com o Programa Educa SC. Me parece que faltou divulgação do projeto. Acho que, diante de algo tão importante, o Governo do Estado deveria ter tornado a informação mais estadualizada.