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Sindisaúde se manifesta sobre possibilidade de rompimento entre governo e IMAS

O Sindisaúde se manifestou sobre a possibilidade de rompimento entre o governo do estado e a gestora do HRA. “Esta decisão nos pegou de surpresa e causa grande preocupação. Com o investimento feito pelo Imas para o tratamento da Covid 19, no Hospital Regional, em plena pandemia, como vão ficar os contratos dos 584 trabalhadores e a garantia para o atendimento da população?”, questiona o presidente do Sindisaúde, Cleber Cândido. Ele declarou que o sindicato já está em conversa com a direção do Imas.
Conforme o sindicato, o Regional está trabalhando com prejuízo e uma dívida em torno de R$ 28 milhões, abrangendo o Hospital Regional de Florianópolis, administrado pela mesma OS. Esta conta seria da falta de repasse do Governo do Estado para o aporte dos novos leitos de UTI Covid-19, implantados em março de 2020.
O sindicato também questiona a situação do Samu, que é administrado pela OZZ Saúde, empresa com a qual o governo também quer romper contrato.
No último dia 7, os trabalhadores do Serviço de Criciúma e Vale do Araranguá, definiram em Assembleia na sede do Sindisaúde em Criciúma, deflagar paralisação da categoria no prazo de 30 dias. Esta seria a data limite para a quitação das pendências pela OZZ. Os cerca de 230 profissionais estão no prejuízo há quatro anos sem direito a férias e há três anos sem reajuste salarial e depósito do FGTS. O Sindicato e trabalhadores devem continuar acompanhando a situação para definir novas ações.