O TJSC confirmou nesta semana a condenação do ex-prefeito de Orleans por improbidade administrativa. Em sua gestão (2013-2016), segundo denúncia do Ministério Público, o líder do Executivo nomeou sua esposa, genro e irmã, além do irmão do vice-prefeito, para quatro dos sete cargos de secretário municipal existentes na prefeitura.
Outros seis servidores beneficiados pelo nepotismo também foram condenados. O ex-prefeito, pela decisão, terá de pagar multa civil de 10 vezes o valor da remuneração que percebia no exercício do cargo, além de ter seus direitos políticos suspensos por três anos, enquanto os demais foram condenados a pagar multa de civil de duas vezes o valor da maior remuneração auferida no período de incompatibilidade no serviço público.
Entre os nomeados, os magistrados destacaram o genro do ex-prefeito, que passou por três pastas ao longo da gestão, possuía apenas 2º grau e colecionava ações penais, inclusive com uma condenação por peculato, assim como a irmã do mandatário, que assumiu a pasta da saúde sem formação na área. Ela, junto do genro do ex-prefeito, chegaram a ser temporariamente afastados dos cargos pela Operação Colina Limpa, deflagrada pelo GAECO, que resultou em nova denúncia por improbidade.






