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PDT QUER MANTER “PROJETOS PESSOAIS E PRIVILÉGIOS IMERECIDOS PARA POUCOS”, DIZ PAULINHA EM NOTA

O anúncio da filiação de Fernando Coruja ao PDT acontece no mesmo dia da decisão da Executiva Nacional de expulsar Paulinha, o que pode também tirar um pouco do brilho desta nova aquisição.

Um dia após a expulsão, a deputada Paulinha (sem partido) distribuiu uma Nota Oficial para a Imprensa. Ela se manifestou nesta quinta-feira (27), em suas redes sociais a respeito da decisão da Direção Executiva Nacional do PDT, que resolveu por sua expulsão do partido. Segue abaixo a nota na íntegra:

“Por 32 anos estive no PDT, partido do qual me orgulho em ter ajudado a construir a sua história, que sempre honrei com dignidade e respeito. Ao longo dos anos, entretanto, o partido vem perdendo a capacidade de se comunicar com as pessoas, entregando-se a negociações por cargos, trocando a defesa dos verdadeiros interesses da sociedade para manter projetos pessoais e privilégios imerecidos para poucos. Em nome da responsabilidade e da confiança a mim atribuída pelo povo catarinense não pude concordar com isso. Não era por menos que Leonel Brizola desejava “fechar o PDT” antes da sua morte. Faço parte de um time de mulheres brasileiras que não quer mais a intolerância, os conchavos, as “estratégias” para estar no poder. Sou apenas uma cidadã comum, que mesmo que seja punida pelas suas crenças decidiu lutar com todas as suas forças pelo seu estado, pelo seu país. E nada me desviará do meu caminho. Nada. Sigo firme, de consciência leve e em paz, porque sei que não pratiquei qualquer ato que justificasse tamanha perseguição. Agora, de coração aberto, buscarei outra agremiação que acolha a mim e aos amigos que me acompanharão, num ambiente onde a liberdade e a democracia realmente existam e sejam valores reais. Estou convencida de que radicalismos, extremismos, e a falta de respeito para com diferentes opiniões não fazem bem para o Brasil. Reitero com coragem a minha lealdade e o meu amor infindável por Santa Catarina. Minha história de amor e devoção à nossa gente não termina aqui. Ela está apenas começando! À minha família, minha equipe e aos inúmeros amigos que enviaram mensagens reconfortantes de otimismo e fé, minha eterna gratidão. Enquanto Deus me der vida e saúde, estarei com vocês, por vocês. E vamos à luta!”

 

O QUE QUER O PDT?

Agora, é preciso olhar paras eleições de 2022, em que o PDT mira em ter nome para governador (Coruja) e presidente (Ciro Gomes).

Será que o PDT quis de fato manter a cadeira de Rodrigo Minotto?

Mas, perder uma deputada com mais de 50 mil votos (com chances de ampliar) não pode levar exatamente a perda de uma cadeira, e até faltar para fechar uma legenda para eleger deputado?

O PDT terá outros nomes com capacidade de “puxar votos” para a sigla, já que não haverá mais coligação partidária na chapa proporcional, ou de fato irá se conformar em manter apenas 1 cadeira?

São dúvidas que as “novas aquisições do PDT” e as urnas irão responder mais a frente.