HOSPITAL REGIONAL CHEGA A 50 LEITOS UTI
O Hospital Regional de Araranguá chega a 50 leitos Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com finalização da implantação dos 10 leitos clínicos de UTI – falta apenas alguns cedidos pelos prefeitos da Amesc – o HRA fica com 40 leitos UTI covid 19 e 10 leitos geral.
A atuação do deputado estadual Zé Milton Scheffer (PP) foi fundamental na articulação para viabilizar a habilitação de 20 destes leitos.
Sábado (8), o presidente do Instituto Maria Schmitt (IMAS), Robson Schmitt Machado, conseguiu finalizar 5 leitos covid-19, domingo (19) liberou os outros 5.
Mesmo com a melhora destes números, os leitos não são suficientes. Houve muitos pacientes encaminhados para outras UTI’s da regulação do Governo. Os 40 leitos já estão tomados.
IMAS TEM R$ 16 MILHÕES A RECEBER
Agora começa a luta do IMAS para receber o valor do custeio. Como o Instituto Maria Schmitt (IMAS) administra dois hospitais do Estado, o Hospital Regional de Araranguá e o Hospital de Florianópolis, há um valor significativo em aberto de crédito junto ao Governo do Estado.
Dos 1.100 leitos de UTI covid aberto no estado, ao todo, 80 são de hospitais geridos pelo IMAS – 40 leitos na capital e 40 em Araranguá.
De acordo com informações que a coluna teve acesso, se parte deste débito de R$ 16 milhões não forem pagos nos próximos 15 dias, a tendência é que haja desativação de leitos em plena lotação, o que seria uma catástrofe para a saúde estadual.
ENTREVISTA
O deputado Zé Milton (PP) concedeu entrevista exclusiva à coluna em que responde a 3 perguntas, sobre a liderança do Governo na Assembleia Legislativa; expectativa para o novo governo de Moisés; e os leitos de UTI para o Hospital Regional. Acompanhe:
COLUNA – O senhor retorna à função de líder do governo Moisés na Alesc?
Zé Milton – Essa questão deve ser definida no decorrer da semana, devemos ter uma conversa com o governador Carlos Moisés para defini-la e se tiver que assumirmos é ao longo da semana. Mas, o indicativo, inclusive há solicitação de vários deputados na assembleia, é para que nós retomemos as ações de liderança do governo junto à assembleia legislativa. Então, acho que é uma questão que vamos conversar com o governador e o novo secretário da Casa Civil para fazer as avaliações e se tiver que ser feito algum anúncio, será feito durante a semana, mas dentro de toda uma normalidade que caracteriza tanto o nosso jeito de atuar quanto o do governador Moisés.
COLUNA – Qual sua expectativa para este novo momento do Governo de Carlos Moisés?
Zé Milton – É vida que segue. Espero que o governador siga no planejamento que vinha tendo com Santa Catarina e com olhar diferenciado aqui para o sul e para a região da Amesc, que o cronograma de obras e ações siga num ritmo cada vez mais acelerado e que o governo priorize e siga com a atenção redobrada às questões de enfrentamento ao Covid. Que o governo siga dialogando com as instituições da sociedade civil e com a sociedade catarinense, que o mais breve possível o estado possa retomar a sua normalidade. Mas seguimos em alerta, temos grandes desafios nessa área da saúde, principalmente nessa área da Covid, e também na retomada das cirurgias eletivas com segurança naqueles hospitais em que for possível. E na área da economia, que Santa Catarina está indo bem, mas que alguns setores estão tendo perdas, que o governo possa ter um olhar mais criterioso de parceria com esses segmentos que têm sido muito prejudicado pelas questões de prevenção ao Covid. Entendo que o governador já vinha tendo uma postura muito aberta, participativa e de diálogo com a sociedade, acho que isso será um grande diferencial nessa reta final e que vai transformar todo esse arcabouço de ações e até de dificuldades que esse governo passou. Nenhum em Santa Catarina teve tanto embates e dificuldades como o atual governo. Eu espero que isso possa fortalecer ainda mais e trazer para o estado um conjunto de ações que possa melhorar a vida do catarinense, principalmente do mais pobre, que precisa muitas vezes de uma política pública para retomar a sua vida e a sua dignidade. É isso que eu espero desse governo.
COLUNA – Como está a questão dos leitos de UTI para o Hospital Regional?
Zé Milton – A notícia boa para esse início de semana, que recebei nesta tarde(domingo) da direção do Imas, do doutor Robson, é que a partir desta segunda, o HRA passa a operar com quarenta leitos/Covid, aqueles que estivemos em Araranguá com o governador e o secretário assumindo o compromisso. Serão quarenta leitos de UTI/Covid, mais dez novos leitos de UTI/Geral, acredito que isso vai permitir atender a população. Na última semana, várias pessoas da região acabaram sendo transferidas para outros hospitais em função da falta de leitos, mas é uma boa notícia que gostaria de compartilhar. Os prefeitos tiveram sua participação, o estado, nós enquanto deputado, a direção do hospital, enfim, uma série de atores envolvidos que ajudou para que pudéssemos ter mais este reforço na luta e combate ao coronavírus.



