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As nuances do julgamento de Moisés; visita ao Butantan; caminho da Paulinha; e muito mais

MUDA O SÍNDICO, MAS O ESTADO TEM QUE FUNCIONAR

Independente do movimento que ganha eco em alguns setores da sociedade, que pede celeridade ao processo que julga o impeachment do governador Carlos Moisés (PSL), o que deve prevalecer é a ordem institucional. Ou seja, as instituições tem que funcionar, independente de quem está no comando dos poderes.

Não é diferente no caso de Daniela Reinehr (sem partido), que está cumprindo seu papel de substituir o governador afastado. O cargo de vice tem esta atribuição.

Nunca é demais lembrar que a vice não caiu de paraquedas no cargo. Ela foi eleita junto com Moisés para governar Santa Catarina. Foi o caso de Michel Temer (MDB), quando assumiu a presidência do Brasil, quando Dilma Rousseff (PT) saiu do cargo após sofrer impeachment.

O conceito de pressa ou procrastinação depende do ângulo que observa, do interesse que se tem. O Estado não tem que parar enquanto a política se acirra. Tem servidores e estruturas capazes de funcionar com este ou aquele governo.

Além do mais, este processo só existe porque deixaram sair R$ 33 milhões do caixa do tesouro estadual para as mãos de uma quadrilha que enganou o governo. A população não poder pagar esta conta.

 

BUSCA DE APOIO À DANIELA

Entre os principais movimentos desta semana na política catarinense, está o encontro do senador Jorginho Melo (PL) com dois pré-candidatos a governador pelo MDB, Antídio Lunelli (prefeito de Jaraguá do Sul), e o deputado federal Carlos Chiodini.

Jorginho trabalha pelo sétimo voto do MDB para Daniela Reinehr (sem partido), o voto do deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB), nome do partido no tribunal misto que define o futuro de Carlos Moisés da Silva (PSL).

O outro movimento foi este de Criciúma, na segunda-feira (19), que vai exatamente no sentido inverso.

Dois prefeitos do PSD, Orvino Coelho de Ávila (São José) e João Rodrigues (Chapecó), e um do PSDB, Clésio Salvaro (Criciúma), sinalizaram de que este grupo quer a volta de Carlos Moisés, o respeito às urnas.

Mas, a vice não foi enxertada, foi eleita junto com Moisés. Desrespeito seria se saísse da atual dupla, não é?

 

ACENO À MOISÉS

A ação tem o condão de mostrar que o PSDB não é Gelson Merísio, apesar de ele ter cravado seu DNA na operação que afastou o governador para dar espaço a agora govenadora Daniela Reinehr.

Acontece que Salvaro é aliado de primeira instância da presidente do partido, a deputada federal Geovania de Sá (PSDB). É preciso verificar se o indicativo de Salvaro na direção de Moisés, pode influenciar ou não o voto do tribunal de impeachment, do deputado estadual Marcos Vieira, que já foi para Moisés ficar no cargo.

 

VOTO DIFÍCIL DE CONQUISTAR

O problema destas costuras é que MDB tem projeto de cabeça de chapa, e mais perto do Democratas, enquanto Jorginho Mello (PL), que se aliou ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já conversou com o PP de Joares Ponticelli e o Podemos dos Bornhausen, que deve abrigar o deputado Laercio Schuster, que está com o pé fora do PSB.

Neste caso, é difícil conquistar o voto do MDB para manter Moisés fora, mas, ao mesmo tempo, é difícil reverter o voto do PP, já que o deputado estadual Zé Milton não quer ser taxado de traidor, já que é um apoiador de Moisés e seu ex líder na Assembleia Legislativa.

 

NA ESCOLHA

MDB deve avaliar o que é melhor para seu projeto político. Se ajudar Moisés a voltar revigorado depois de escapar de um segundo processo de impeachment, ou ajudar a manter Daniela no poder após ter feito uma verdadeira “colcha de retalhos” para ficar no comando de Santa Catarina?

 

NOVO INVESTIMENTO

O empresário Rudney Kurtz, que já tem uma empresa de sucesso, o Rey do Pneus, agora estreia um novo negócio o Rey da Peças.

 

POSSIBILIDADES

Mauro Mariani, ex deputado e ex secretário de infraestrutura do estado, está no gabinete de Dário Berger (MDB) e deve, se ele for candidato a governador, ser coordenador de campanha.

As alianças se tornam mais complicada porque só há uma vaga ao Senado em 2022, a vaga de Berger, já que Amin (PP) e Jorginho (PL) tem mais 4 anos de mandato.

Outra variável é que não há mais coligações proporcionais, cada partido tem que fazer voo solo para eleger seus parlamentares.

Por isto, o MDB e os partidos ditos maiores, deverão colocar o máximo de candidatos possível para disputa das vagas deste ano. Neste cenário, o ex governador Eduardo Moreira (MDB) pode ser candidato a deputado estadual para fortalecer a legenda.

 

VISITA O INSTITUTO BUTANTAN

Membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e da Comissão de Seguridade Social e Família, a deputada Geovania de Sá esteve, nesta terça-feira (20), em São Paulo, no Instituto Butantan para conferir de perto a produção da vacina contra a Covid-19.

“Ficamos a par do cronograma da fabricação das doses de esperança que o Brasil tanto precisa e saímos daqui muito mais tranquilizados”, pondera a deputada.

O instituto assegura a entrega, no total, de 100 milhões de doses, até agosto, ao Governo Federal, que atingirá mais de um terço da população nacional.

Durante a visita, a deputada foi acompanhada por Paulo Capelotto – diretor de estratégia jurídica, Raul Machado Neto – diretor de estratégia institucional e por Dimas Covas – diretor do Butantan.

 

ONDE ERRAMOS?

Esta foi a pergunta que o senador Cristovam Buarque (Cidadania) procurou responder na segunda-feira (19), em quase 1 hora e meia de palestra na estreia da Escola de Líderes, criada pela deputada Paulinha. No livro “Onde Erramos”, ele faz uma reflexão a respeito dos equívocos dos movimentos progressistas desde a redemocratização do Brasil. 

A defesa constate da Educação rendeu a Buarque (ex PT e ex PDT), o apelido de “candidato de uma nota só” nas eleições presidenciais nas eleições de 2006.

E o senador continua a defender a “educação como a verdadeira senhora do destino para mudar e transformar a vida do povo brasileiro”, e a necessidade de uma “revolução na educação”.

 

CAMINHO CONGELADO

A coluna perguntou à deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha, se o Cidadania, partido de Buarque, poderia ser um caminho para 2022?

“Estou em um Momento delicado. Só vou manifestar um caminho quando houverem esgotadas as possibilidades de permanecer no PDT”, respondeu Paulinha.

 

NOVO PROJETO

O ex vereador Marco Antônio Mota, o Motinha (MDB), estuda disputar as eleições de 2022 como candidato a deputado estadual, mesmo que o MDB defina pelo nome de Tiago Zilli como nome do Vale. Outro caminho, é a filiação em um partido aliado do MDB nas eleições para iniciar seu projeto político. São apenas conjecturas.

 

EMENDA PARA O SUL

O deputado federal Celso Maldaner (MDB) cumpre roteiro na região na quinta (22) e sexta-feira (23), em prefeituras, hospitais e entidades da região. Jacinto Machado, Ermo, Turvo, Araranguá e Balneário Arroio do Silva, depois Sombrio, São João do Sul e Praia Grande. São R$ 2 milhões em emendas.

A agenda iniciou dia 19 na AMUREL e AMREC.

 

AUTORIZADO A VOLTAR

A Alesc autorizou o ex presidente Júlio Garcia (PSD) a retornar ao cargo, na vaga que é ocupada pelo suplente Jean Kuhlman (PSD), junto com outros 2 suplentes, Dirce Heiderscheidt (MDB) e Silvio Dreveck (PP).

 

CORTELLA NA UNESC

A Unesc e a UOL Edtech fazem o lançamento da pós-graduação e MBA Unesc Digital, com a palestra “Cenários turbulentos, mudanças velozes”, com o Prof. Dr. Mário Sérgio Cortella. Dia 22/04 (quinta-feira), 19horas.