O delegado Jorge Giraldi e o investigador Jaques Douglas de Oliveira foram absolvidos do crime de homicídio contra Ivonete Mezzari Genuino, que aconteceu em Balneário Arroio do Silva
O crime aconteceu quando Giraldi comandava a Divisão de Investigação Criminal (DIC) e a acusação aconteceu no final de 2016, quando o promotor era Márcio Gai Veiga. A Promotoria acusava Giraldi de ter assassinado sua ex-namorada Ivonete, com quem tinha uma filha.
O assassinato aconteceu “Entre a noite do dia 22 e o início da madrugada do dia 23 de fevereiro de 2012, em horário a ser melhor esclarecido na instrução, na Estrada Geral, Praia da Meta, proximidades do “Sítio do Severino”, Balneário Arroio do Silva, comarca de Araranguá.
A menina tinha há época dos fatos um ano e cinco meses e foi deixada no automóvel onde o corpo da vítima foi deixado, com quatro tiros na cabeça e um no braço, dentro de um O bebê foi encontrado na manhã do dia seguinte, junto ao corpo da mãe, em um automóvel Corsa.
Na época, o investigador de Polícia Civil, Jaques Douglas de Oliveira, foi acusado de ter sido responsável por esconder a arma usada no assassinato de Ivonete.
Depois que Gai Veiga deixou o caso, quem assumiu a acusação foi o promotor Gabriel Ricardo Zanon Meyer. A partir desta mudança, o caso tomou outro rumo. Meyer requereu ao juízo da comarca de Araranguá, em setembro de 2020, que fosse julgada improcedente a ação, com absolvição sumária do investigador Jaques Douglas e impronúncia do delegado Jorge Giraldi.
A juíza Thânia Mara Luz aceitou a manifestação da Promotoria nesta sexta-feira, dia 22 de janeiro. As defesas de ambos os acusados foram notificadas e receberam a notícia com alívio. Gian Carlos Goetten Setter defendia Giraldi, enquanto André Teobaldo Borba Alves defendia Jaques.