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Fim de semana tem seis mortes por Covid-19 em Araranguá

Araranguá bateu um recorde triste neste fim de semana. O número de mortes por coronavírus chegou a 67 depois que seis óbitos foram registrados. 

A primeira vítima anunciada foi uma mulher de 58 anos, sem comorbidades, e que faleceu no sábado, dia 5. Também neste dia, faleceu um homem de 53 anos, positivado no dia 6 de novembro. As duas vítimas morreram no Hospital Regional de Araranguá.

Já no domingo, uma idosa de 82 anos, com comorbidades faleceu no Hospital Regional de Araranguá. Também no HRA, um homem de 50 anos foi a segunda vítima do dia. Ele tinha Diabetes e foi positivado em 16 de novembro. A terceira vítima registrada no domingo foi uma senhora de 68 anos, que também faleceu no HRA e tinha doenças agravantes, assim como a quarta vítima, um homem de 56 anos. Ele tinha comorbidades, como pressão arterial.

Na página da prefeitura municipal de Araranguá no Facebook, onde as mortes são anunciadas, o número crescente de óbitos divide opiniões. Enquanto alguns moradores pedem mais ações de contenção da iniciativa pública, há quem reclame da conduta de quem frequenta praias, festas e eventos. “Governador já que o senhor vem para Araranguá da uma olhada pra saúde do povo na nossa Cidade que muitas vidas estão morrendo, e mais leito no Hospital neste momento o povo não precisa de ponte”, escreveu uma internauta. 

“Vcs querem ver a quantidade de mortes subir de forma assustadora mesmo, vai ser depois do dia 25. Os comércios super lotados e as festas de Natal. Quem vai fazer a festa mesmo é o coronavírus”, comentou outra usuária. “Além das pessoas não estarem se cuidando, indo em festas e aglomeração, a prefeitura não está tendo os cuidados que deveria ter”, postou outra.

Os novos números são o reflexo da segunda onda de contágio, que deu um salto após as eleições, e que agora registra mais de 150 novos casos diários, segundo o boletim divulgado pela Amesc. O índice é mais que o dobro do registrado em agosto, quando houve o pico da primeira onda.  “As pessoas estão deixando de usar máscara, com o calor, estão realmente indo mais para a rua. Percebo que as pessoas acham que acabou o Covid, já estão cansados de ficar em casa, querem sair e os resultados a gente vê nas praias cheias, mercados cheios, festas lotadas e, muitas vezes, sem os devidos cuidados”, pontua a enfermeira da Central de Covid-19, Jadna da Rosa.