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Aulas presenciais não retornarão na Amesc em 2020

A região da Amesc não deverá ter o retorno das aulas presenciais neste ano. A decisão foi tomada de forma conjunta pelos prefeitos dos municípios da Associação através de uma reunião híbrida (presencial e online) com a presença de secretários de saúde, de educação, presidentes dos Colegiados de Educação, Saúde, Assistência Social e dos Direitos da Pessoa com Deficiência, CER (Comitê Extraordinário Regional), coordenação da rede estadual de educação, Coordenador Regional da Defesa Civil e coordenadora da educação da FECAM (Federação dos Municípios), Gilmara Silva. “Diante do diálogo entre todos os gestores e com base nas informações que nos foram trazidas pelos colegiados, pelo Comitê e bem como da FECAM, por meio da Gilmara, não retornaremos com as aulas presenciais nas escolas em 2020. As equipes das secretarias de educação fizeram pesquisas para chegar na melhor metodologia para atender através das atividades não-presenciais e não queremos por em risco a vida dos alunos e suas famílias. Desta forma, vamos agora estudar as planilhas do estado sobre o atendimento ao transporte público devido aos estudantes que voltarão, apenas para quem terá reforço pedagógico e concluir o ano letivo da rede municipal da forma que está. A partir de então, é hora de pensar em protocolos seguros para que as aulas retornem em 2021”, explica o presidente da associação, Ronaldo da Silva.

A representante da FECAM, Gilmara Silva, também comentou sobre a decisão, e segue o que muitas outras regiões do município decidiram. “É um impacto pedagógico muito maior ficar no impasse de retorno e não-retorno. Para as atividades voltarem é preciso que a região esteja na matriz de risco em área como Alto, sendo que já tivemos o caso de uma região que estava assim e mudou de uma semana para outra. Fica difícil para os pais se organizarem, fica difícil do estudante assimilar. É uma situação complexa de mudança muito rápida e instável”, diz.

A presidente do Colegiado de Educação, Ariane Almeida, pontuou que os secretários de Educação defendem que o retorno das aulas presenciais só ocorra a partir de 2021. “Duas preocupações maiores norteiam a situação: como os mesmos profissionais da educação iriam organizar suas rotinas entre atividades remotas e presenciais e a redução dos recursos na educação, diante à pandemia. É muita instabilidade e dificuldade, além do risco à saúde”, acrescenta.

Os novos encaminhamentos para os municípios deverão ser encaminhados nos próximos dias.