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GOVERNADOR TENTA BARRAR IMPEACHMENT; PRÉ-CANDIDATOS NA ESTRADA; TONHÃO FICA FORA; E MAIS

VOZES DO IMPEACHMENT

A manifestação dos senadores Dário Berger (MDB) e Esperidião Amin (PP), que disseram que o processo de impeachment, em andamento, do Governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e da vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido), não vem em uma boa hora, podem significar a “salvação da lavoura” de quem está passando por um “aperto”.

O terceiro senador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), com a intenção de defender a vice Reinehr, que é do mesmo grupo dos “sem partido” do presidente Jair Bolsonaro, pode ser novo alento para o atual governo. Daniela contratou Felipe Mello, filho do senador, como advogado para defendê-la, o que por tabela, coloca Jorginho, por interferência dos bolsonaristas, como um possível apaziguador da causa.

O governador Moisés irá precisar mesmo de muita ajuda, agora que está mais complicado com a chegada de novo pedido de impeachment, que chegou na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (10).

 

 

A FORÇA DAS BANCADAS

O MDB tem 9 votos na Assembleia Legislativa e o PP 3 deputados. Caso as duas bancadas chegassem a um consenso para votação em bloco a favor do Governo, ele arrancaria com 12 votos.

Contando ali mais o voto de Paulinha (PDT) e Minotto (PDT), Vicente Caropreso (PSDB), os 2 que restaram dos 6 do PSL, Ricardo Alba e Comandante Michelin, a conta chegaria aos 17 votos. Neste caso, 3 a mais do que o governo precisa para se salvar sem ter que buscar votos no varejo.

OS 12 PARTIDOS

Hoje, entre os 40 deputados, existem 12 partidos com assento na Assembleia Legislativa: MDB (9); PSL (6); PSD (5); PL (4); PT (4); PP (3); PSB (2); PDT (2); PSDB (2); Novo (1); PSC (1) e Republicanos (1).

 

ESPAÇO PARA BUSCAR

Triando os 12 votos de MDB (9) e PP (3), que poderiam ou não ir para a base de Moisés, restariam 28 votos a trabalhar.

O governo parte de 7 votos, precisaria de mais 7 para não depender das votações em bloco de MDB e PP – 2 do PP já tenham sinalizado para votar contra o Impeachment, Zé Milton e Altair Silva.

A tendência hoje é que votem pelo Impeachment 5 deputados do PSD; 4 do PL; 4 dissidentes do PSL (Felipe Estêvão, Ana Campagnolo, Sargento Lima e Jessé Lopes); 1 do PSDB (Marcos Vieira); 1 do Novo; 1 Laércio Schuster. Total 16 votos

O governador precisaria dos 4 deputados do PT e 1 do PSB (Nazareno Martins); e mais os votos do Republicanos e do PSC, o que totalizaria 14 votos, sem contar com 9 do MDB e 1 do PP. Ou seja, muito arriscado.

 

O PESO DE 2022

Outro fato que pesa na posição de MDB e PP é que uma eleição indireta não tem o condão favorecer a ambos os partidos, mas ao PSD, de Júlio Garcia, que seria o favorito a vencer as eleições indiretas. Tem foça política e capacidade de articulação para se firmar no poder junto com seu partido. Tanto é que Gelson Merísio, sem espaço, depois da derrota nas eleições foi para o PSDB.

Depois da derrota de Mauro Mariani e da saída de Eduardo Moreira do circuito, Dário Berger deve ser o próximo candidato a governador da sigla em 2022, e também não vê vantagem de disputar com um governo fortalecido. Melhor cenário seria disputar contra um Moisés enfraquecido. Pode ser esta a conta do senador, que pode ainda acertar com Moisés para ele apoiar o partido e não disputar a reeleição.

Além do mais, o MDB poderia negociar a participação do partido em uma nova fase do Governo, sem impedir o acordo para presidir a Assembleia Legislativa, que ajudou Garcia a ter uma eleição unânime.

Em tese, o próximo presidente da Alesc seria mesmo do MDB.

Jorginho Mello (PL) hoje é um dos nomes mais fortes para a eleição de 2022. Fortalecer o PSD pode ser uma estratégia acertada para 2022? O tempo irá dizer.

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COM O PÉ NA ESTRADA 1

Enquanto o prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP) está na lida com as obras em andamento; com a licitação do buraco que deu errado (sai com um erro); e da quarta ponte sobre o Rio Araranguá; o pré-candidato a prefeito Daniel Viriato Afonso (PP) segue a rotina de visitas.

Daniel está visitando o time de pré-candidatos a vereador, e em especial buscando a chapa de mulheres. O nome dele deve ser confirmado logo após o retorno do presidente do partido, José Hilson Sasso (PP), que está em quarentena por causa da covid-19.

COM O PÉ NA ESTRADA 2

Semana passada o pré-candidato do MDB, César Antônio Cesa, ficou alguns dias na capital do estado. Foi conversas com lideranças do “andar superior” sobre as eleições de Araranguá.

O MDB estadual tem interesse em eleger um número elevado de prefeitos com vistas às eleições ao Governo do Estado em 2022, e Araranguá está na lista que o MDB, que não vence desde 1992 com Neri Garcia (1993-1996), quer vencer.

OS NOMES DO PT

Com a saída de Wanderlei Lopes Gomes (K-Suco) da lista de pré-candidatos a prefeito, o PT deve voltar a testar os nomes do vereador Jair Anastácio e da professora Sayonara Araújo, ambos com pré-campanha a Câmara em andamento.

“PODE ANOTAR: ESTOU FORA”

O empresário Antônio Pereira, Tonhão, que sempre era lembrado como possível nome a prefeito de Araranguá disse à coluna que depois algumas décadas como apoiador do partido, que foi presidente, disse que não irá participar em nada das eleições deste ano.

“Estou fora. Sempre ajudei, mas o PP vence as eleições e nem para tomar uma xícara de café no gabinete sou chamado. Cansei. Pode anotar. Estou fora das eleições deste ano”, disse.

PALESTRA PARA PRÉ-CANDIDATOS

Os pré-candidatos a vereador do PP de Balneário Arroio do Silva tiveram uma reunião domingo à noite (9) e foram informados que terão um treinamento com o advogado Marcel Lodetti Fabris, assessor do gabinete do deputado Zé Milton (PP).

SEMPRE DISPUTADA

Em Jacinto Machado, por hora, a coligação do prefeito João Batista “Gaiola” Mezzari (MDB) deverá ter o vereador Zezinho Aguiar (PSL) de vice em uma coligação que deverá contar com pelo menos 5 partidos: MDB, PSL, PSDB, DEM e Cidadania.

A oposição apresentou o nome da vereadora Maria Terezinha Marcon Zanatta (PP), e deve contar com PP, PSD, PDT, PODEMOS, PL e PSB.

O PT, que nas últimas três eleições esteve na coligação, ou com o cabeça-de-chapa (2 vezes Antônio de Fáveri) ou como vice em 2016 (Adelino Sartor), em princípio, não participa destas eleições.

O vice-prefeito Aldo Brogonoli (PL) nesta eleição estará de volta ao grupo que deixou em 2016 para concorrer como vice de Gaiola.

NOME DA JUVENTUDE

A juventude do MDB de Jacinto Machado definiu seu pré-candidato a vereador para a chapa do prefeito Gaiola. Será o jovem Vitor Dal Pont, de 18 anos, presidente da juventude municipal e coordenador do segmento na região da AMESC.

NOTAS FINAIS

  • Final de semana de perdas em Araranguá, onde faleceram Claudeci Vieira, vítima de um Acidente Vascular Hemorrágico (AVC) dia 15 de Julho; ex vereador Zé Gadelha (PDT), vítima de um problema também da cardiopatia; entre outas perdas;
  • Esta semana será liberada uma emenda de mais de R$ 300 mil para Araranguá encaminhada pelo deputado estadual Rodrigo Minotto;
  • Final de semana foi de lotação máxima nos leitos de UTI do Hospital Regional de Araranguá;