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As mulheres na política; chapa do PRTB; onde vai o PP de Meleiro?; Moisés e o Impeachment; e mais

MULHERES NA POLÍTICA

Além de Claudete Bianchi (PRTB), agora cotada para ser vice na chapa de Ricardo Ghelere (PRTB), outros nomes estão se movimentando para quebrar o paradigma de Araranguá ter tido apenas 4 nomes com postos no Executivo e Legislativo: Alzira Rabelo Elias (Zizinha) prefeita; como vereadoras Maria Zita Machado, Jucélia Costa Correa e Cida Costa.

Além de Sarah Maciel, que presidente o PSDB, Karem Suyan, vice-presidente do PDT, nomes como Sayonara Araújo (PT), Cidinha Cândido (PSOL), Lena Périco (MDB), Helen Becker (PSD), que devem se candidatar a vereadoras, outros nomes foram lembrados na pré-eleição. A própria ex vereadora Cida Costa (PT), Beth Serafim (lembrada pelo PSL e PRTB) e Albertina Ghizzo, esposa do ex-prefeito Dau Ghizzo (PSD), lembrada para compor com César Cesa (MDB).

 

EFEITO COLATERAL?

Na Física, toda ação gera uma reação, e na política não é diferente. Se por um lado o nome de Claudete Bianchi (PRTB) encorpa a chapa, e ainda cria mal estar à chapa progressista, por outro, pode afastar aliados que poderiam se interessar em compor como vice, caso do PSL, de Rodrigo Turatti, do PSDB, de Sarah Maciel, por exemplo.

 

CAMINHOS DO PP

Em Meleiro, caso o PP não defina manter a candidatura de Vitor Hugo Coral (PP) em uma chapa pura, há três caminhos a seguir:

1) apresentar o vice ao projeto de reeleição de Eder Mattos (PL), que já tem o PDT, que poderia unificar o PDT, que tem Santina Izé como nome de maior expressão; 2) Apoiar uma coligação PL/PDT/PP com Eder Mattos (PL) e Santina Izé (PDT); 3) Apoiar a chapa de Rogildo Bordignon (PSDB) e Reginaldo Ghelere (MDB), que já tem o PSD como apoiador. Neste cenário estariam de lado PL/PDT e noutro PSDB/MDB/PSD/PP.

No passado, na primeira eleição de Vitor Hugo, foi o MDB quem ofereceu o vice ao PP e Meleiro, o que acabou em chapa única no município.

 

COORDENADORES?

A coluna perguntou ao empresário Eduardo Canella (PSD) se Motinha (MDB) e Marcus Pizzolo (Cidadania) seriam de fato seus coordenadores de campanha, como está dito nos bastidores:

“Motinha e Marcus Pizzolo são os principais líderes de um grupo de amigos que está trabalhando pra viabilizar um projeto político eleitoral que represente a juventude de Araranguá. Meu nome é uma das opções. Se, de fato, eu for o candidato, depois o grupo irá decidir quem serão os coordenadores”, contou.

 

NOVO FOCO DE INCÊNDIO

Pré-candidata a vereadora pelo Progressistas de Balneário Arroio do Silva, Josiane Gomes Martins Laypold, grava vídeo em que critica a postura do pré-candidato a prefeito Jairo Borges (PP) e de seu filho, André Borges, e cria mal estar no PP.

 

 

METRALHADORA GIROU

Depois do chefe da Casa Militar, André Alves, ter levantado o processo de violência doméstica contra a esposa, do defensor público Ralf Zimmer Junior, agora foi a vez a líder do Governo na Alesc, deputada Paulinha (PDT), partir para o ataque.

Para o governo, o defensor não tem “estatura moral” para pedir o impeachment de Carlos Moisés da Silva (PSL), Daniela Reihner (sem partido) e de Jorge Eduardo Tasca.

Alegam que ele perde os direitos políticos para encampar a autoria. Ralf, que alega que o processo está em grau de recurso, diz que tem plenos direitos.

O processo que tenta derrubar o trio é sobre aumento que o governo concedeu aos procuradores de forma administrativa.

 

DEFENSORIA ESCLARECE

“A Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina (DPE-SC) vem a público reafirmar que o pedido de impeachment protocolado pelo defensor público Ralf Guimarães Zimmer Júnior foi feito na condição de cidadão, sem se valer da estrutura e sem contar com o apoio da instituição, como já foi esclarecido em janeiro, data do protocolamento da ação. A única menção à DPE-SC, convém registrar, encontra-se na qualificação do autor, mas não se trata de ação no exercício da função de defensor público e não reflete o posicionamento institucional. A DPE-SC reafirma o seu compromisso com o diálogo e a sua confiança nas instituições catarinenses. Florianópolis, 28 de julho de 2020”. A nota vem assinada por João Joffily Coutinho, Defensor Público-Geral.

 

TRÊS MOVIMENTOS

Primeiro foi o deputado estadual Júlio Garcia (PSD) quem decidiu retirar da pauta na terça a leitura do pedido de impeachment.

A CCJ aprovou na terça-feira (28), os pareceres à Reforma da Previdência dos servidores estaduais, mas o Governo do Estado (surpreendeu) e enviou ofício à Alesc retirando a reforma poucas horas depois do debate na CCJ. O documento deve ser lido na sessão desta quarta-feira (29).

O depoimento ao MP, de Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ao meu ver, não atrapalha o governador Moisés, porque, o inteiro teor não fala da questão da Veigamed, e sim de uma consulta genérica sobre a antecipação de pagamentos durante a pandemia.

Claro, que após a revelação de que existe triangulação de cargos de confiança entre TCE e Executivo, este depoimento poderia ser dado por suspeito, por conflito de interesses.

 

COM O SEU DINHEIRO

Não contentes com estas mordomias (herança do império), os nobres ainda estavam gerando verbas para turbinar seus canais no Youtube para depois serem remunerados pela plataforma. A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados barrou a aberração. Esperar o que dos nossos parlamentares?

 

ALGUMAS MORDOMIAS

Despesas que podem ser pagas com os recursos da cota parlamentar (o chamado cotão):

1 – passagens aéreas; 2 – telefones dos gabinetes, dos escritórios nos estados e dos imóveis funcionais, e as despesas com o celular funcional do deputado. As contas devem ser de comprovada responsabilidade do parlamentar; 3 – serviços postais, exceto selos; 4 – manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, como locação de imóveis, energia elétrica, água e esgoto, acesso à internet, entre outros; 5 – alimentação do deputado; 6 – hospedagem, exceto no Distrito Federal; 7 – despesas com locomoção: aeronaves; veículos automotores (limite inacumulável de R$ 12.713,00 mensais), permitida contratação de seguro; embarcações; serviços de táxi, pedágio e estacionamento (limite inacumulável de R$ 2.700,00 mensais); e passagens terrestres, marítimas ou fluviais; 8- combustíveis e lubrificantes (limite inacumulável de R$ 6.000,00 mensais); 9 – serviços de segurança de empresas especializadas (limite inacumulável de R$ 8.700,00 mensais); 10 – consultorias e trabalhos técnicos de apoio ao exercício parlamentar; 11 – divulgação da atividade parlamentar (exceto nos 120 dias anteriores à data das eleições, se o deputado for candidato); 12 – participação em cursos, congressos ou eventos, realizados por instituição especializada (limite mensal inacumulável de 25% do valor da menor cota – hoje R$7.697,17); 13 – complementação de auxílio-moradia (limite inacumulável de R$1.747,00 mensais).