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PDT DE ARROIO DO SILVA PERDE UM DOS VEREADORES

PDT E PT FECHARAM ACORDO?

Depois da reunião da noite de segunda-feira (8) entre PDT e PT, que teve a participação do coordenador regional Airton “Barão” Oliveira (PDT) e do ex-prefeito de Araranguá, Sandro Maciel (PT), o ambiente no PDT de Balneário Arroio do Silva já não é mais o mesmo.

O grupo que se reuniu ficou de levar a posição de PDT e PT caminharem aliados a partir de agora, mas isto ainda seria conversado na sexta-feira (10), quando o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) estará no Arroio, e depois em uma reunião ampliada do PDT, com todas as lideranças. A definição sairia do grupo.

 

 

NA VERDES MARES

No entanto, o empresário Leonilton de Paula Carlos, o Nito do Material de Construção, que é pré-candidato a prefeito pelo PT, disse na manhã de terça-feira (7) em entrevista na Rádio Verdes Mares que a decisão já estava tomada. Que os partidos irão fazer conversas em conjunto, não mais de forma separada.

Também disse que estava aberto para ampliação da aliança.

 Nito

 

 

PRIMEIRA BAIXA NO PDT

A posição de informar a decisão antes de reunir o partido incomodou os dois vereadores, mas Greyce Copetti (PDT), que é pré-candidata a prefeita junto com Everton “Pinto” da Silva, se diz tranquila e que acredita ainda que ao final haverá uma ampla coligação com todos os partidos, do grupo PDT/PT e PP/PSDB/PRTB.

Márcio Macan não teve a mesma opinião, não gostou de não ter sido consultado e disse que não será mais candidato a vereador. Levou sua desfiliação do PDT ao conhecimento da Justiça Eleitoral e irá encaminhar um ofício ao partido.

À coluna Macan disse que acha que sua saída deve desestimular pelo menos outros 3 ou 4 pré-candidatos a vereador. O partido tem nomes fortes como Jaime Silveira, Gila Borges, Giovane Mota, entre outros que, se não forem candidatos, podem enfraquecer a chapa.

A chapa do PT, com 13 nomes, não deve ter a mesma força.

 

NADA DEFINIDO

De outro lado, o presidente Almir Pereira e o pré-candidato Everton “Pinto” da Silva, mantem posição de que pretendem seguir costurando em busca de apoios para fortalecer o grupo. O comando do partido segue conversando com outras siglas e com grupos políticos dentro de outros partidos.

Almir não nega que PDT e PT irão caminhar juntos, embora reafirme que até as convenções nada está definido.

 Almir Pereira

 

 

SEM DOBRADINHA?

Márcio Macan, que não nega a preferência de aliança com PP e PSDB, disse ainda que o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) fica prejudicado com sua saída porque havia um pré-acordo de que PDT e PSDB no Arroio iriam trabalhar em conjunto em 2022 por uma dobradinha com Geovânia de Sá (PSDB).

 

 

PSDB CONVERSA COM NITO

Nito (PT) teve uma conversa com lideranças do PSDB na segunda-feira. Também tinha conversa agendada com o prefeito Mineiro (PSDB), mas que também foi adiada, com vistas às eleições.

Embora o prefeito seja simpático à candidatura de Nito, o fato de empresário ser do PT dificultou uma parceria maior. Além disso, o PSDB hoje é controlado pela ala dos vereadores Everaldo Caetano, Sérgio Policarpo e Moranguinho.  

 

 

PSDB QUER TODOS

O PSDB até quer convencer o PT a estar na mesma coligação, mas sem estar na majoritária, já que a chapa de Jairo Borges (PP) teria preferência pelo PDT, ou mesmo os tucanos, já que estes partidos começaram a caminhada juntos.

À coluna Nito disse que pensou bem antes de ir para a disputa, mas que agora, não pretende voltar atrás, mesmo dizendo-se aberto ao diálogo.

 

 

A QUEM FAVORECE?

O problema é que existem neste campo 4 partidos – PP, PSDB, PDT e PT, e apenas duas vagas na chapa majoritária no Arroio.

Este cenário de até 4 chapas com PP/PSDB; PT/PDT; Solidariedade/ Solidariedade; e PSL (que pode ter o MDB de vice); favorece ao ex-prefeito e pré-candidato Evandro Scaini (PSL).

 Evandro

 

 

PARTIDO DO MOISÉS

Por outro lado, é preciso ver se muda ou não o capital político de Evandro Scaini, que era do Democratas (2009-2012) e depois PSD (2013-2016) na segunda eleição que venceu. O PSD praticamente acabou, restrito apenas a uma lista de filiados.

Além do mais, o ex-prefeito é do partido de Carlos Moisés (PSL), que enfrenta dificuldades, com pedidos de impeachment na Assembleia Legislativa. É preciso ver como chega o governador lá em 15 de novembro, nas eleições.