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Empresário e filha registram luzes misteriosas no céu de Passo de Torres

Um empresário de Balneário Gaivota presenciou, com a filha, um fenômeno inusitado e misterioso. No início da madrugada de 22 de junho, Rudinei Rosa, 41 anos, seguia de carro com a filha Giovana, 15 anos, de Torres (RS) para Balneário Gaivota, e em Passo de Torres, os dois resolveram continuar transitando pela areia da praia. Cerca de dois quilômetros depois, por volta da 0h45min, o empresário avistou no horizonte, em direção ao mar, uma esfera de luz intensa e em baixa altitude. O local era totalmente desabitado e sem energia elétrica. “A esfera ficava mais clara e mais escura, mudando a intensidade da luz. Desci do carro, me aproximei do mar e tentei fotografar com o celular. Achei que fosse uma estrela”, relembra. De repente, Rudinei e a filha, que estava dentro do carro, viram um clarão pálido iluminar toda a praia. Ele clicou a imagem com o celular, com a câmera virada para o norte, onde a luz era mais intensa. Poucos segundos depois, diz Rudinei, o clarão sumiu. Ele achou que poderiam ser fogos de artifício, mas tudo era silêncio naquele trecho de praia. A filha de Rudinei, assustada, pedia para ir embora, e ao retornar para o carro foi que o empresário viu os detalhes da imagem que tinha capturado. Apesar de tremida, a foto mostra seis pontos de luz, um deles em um tom fosco de verde. Mesmo assim, Rudinei garante que só viu o clarão. “Depois, vimos um clarão vindo da linha do horizonte e subindo muito rápido para o céu. Tentei filmar e não dava para ver. Coloquei na câmera, dei zoom e bati. Não sei se era um avião, uma nave, não sei mesmo o que era. Me assustei. A esfera de luz que estava perto do mar já tinha sumido. Não tivemos mais coragem de seguir pela beira da praia e demos a volta em alta velocidade para retornarmos para a estrada. Não olhamos mais para trás”, diz.

Segundo os horários da câmera de Rudinei, tudo durou quatro minutos. Segundo o Observatório Heller & Jung, associado à Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon, na sigla em inglês), nenhuma movimentação na área indicada foi registrada neste horário. 

O coeditor e coordenador do Grupo de Análises de Imagens da Revista UFO, Toni Inajar, analisou as imagens e garante não ter encontrado nenhum sinal de fraude. Ele acredita que Rudinei e a filha possam ter visto satélites porque, no horário indicado, dois estavam passando pela região. “Não se pode afirmar que sejam satélites, é um caso que merece mais estudos”, reforça.

Outros fenômenos foram testemunhados em praias do Litoral Norte do RS, onde luzes desconhecidas foram registradas por moradores e relatadas em redes sociais. Um dos registros é no Balneário Pinhal, perto das 23 horas de 23 de junho, quando uma esfera colorida foi avistada no céu por uma família.