Segundo o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, a pasta estima uma perda acumulada de 12% na arrecadação de impostos em 2020. A principal redução está ligada ao ICMS, imposto que mais arrecada no Estado. Nos combustíveis, por exemplo, que são os maiores geradores de ICMS, a queda em maio foi de 35%.
A projeção de 12% leva em conta índices positivos do início do ano – em janeiro e fevereiro – e ações de retomada da economia no segundo semestre. Eli aposta em ações como investimento em infraestrutura.
Um dos entraves para uma retomada mais robusta é a situação dos outros estados, que são grandes consumidores dos produtos de Santa Catarina. Se a economia não voltar por completo no país, prejudica o desempenho catarinense.
Para ele, resta saber se o pior momento será em maio, quando houve recuo de 22,1% na arrecadação, ou junho. “Primeiro salvamos as vidas, depois a economia”, disse.



