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CONVÊNIO DA PONTE; SEM TRANSPORTE PÚBLICO; CPIs VARIADAS; E MUITO MAIS

PROJEÇÃO É DE ATÉ 2 ANOS PARA QUARTA PONTE

A quarta ponte sobre o Rio Araranguá não é uma obra de interesse apenas do município. É uma obra que pode abrir caminho para o turismo regional. É uma obra da rodovia SC-100, que antes era a Interpraias e passou a se chamar “Caminhos do Mar”. Ou seja, era um dos obstáculos para que houvesse uma ligação asfáltica a partir de Passo de Torres, passando por Balneário Gaivota, Balneário Arroio do Silva e chegando a Araranguá.

 

Faz parte daquele pacote de obras que o governador Carlos Moisés (PSL) liberou para um grupo de deputados aliados.

Dia 14 de Novembro de 2019, em Araranguá, diante de um auditório da Amesc lotado, o deputado estadual Zé Milton Scheffer (PP) foi um dos parlamentares que declarou “amor eterno” a Moisés. E cumpriu. Mesmo com o governador sendo bombardeado, com pedidos de impeachment em andamento, CPI aberta, o deputado de Sombrio seguiu na base do governador. Como Rodrigo Minotto (PDT), que estava presente ao ato.

Agora veio a recompensa. A indicação de uma obra histórica, a maior obra individual da história de Araranguá. R$ 15,8 milhões.

 

 

PONTE ENCURTOU

O prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP) mudou o traçado inicial e levou a ponte para o local da balsa, que encurtou a ponte para 250 metros.

Sobrou recursos que serão usados para pavimentar um trecho de cada lado do rio, terá asfalto na entrada e na saída.

A balsa, quando a ponte for executada, lá para 2022, deverá ser a primeira atração turística, já que a travessia passará a ser feita pela ponte.

A comitiva que foi até a Agronômica para acompanhar a assinatura do convênio teve vereadores da base: o presidente da Câmara, Daniel Viriato (PP); Luciano Pires (PODE), que é o do Morro dos Conventos; e Jacinto Dassoler (PP), que é Distrito de Hercílio Luz, simbolizando um vereador de cada lado do rio. A Aciva (André Serafin) e a Amesc (Ronaldo Pereira) também foram representados.

 

DEMANDA REGIONAL

A obra estava na lista das prioridades da região, que tem ainda a Serra da Rocinha, Barragem do Rio do Salto, Serra do Faxinal e a Serra da Rocinha (em andamento), e a SC-108, entre Jacinto Machado e Praia Grande, que também teve um trecho prometido pelo governador.

 

CAMINHOS DO DANIEL

Está confirmada, para esta quarta-feira (9) na Amesc, a agenda do deputado federal Daniel Freitas (PSL) para entrega de emendas parlamentares. Ermo recebe R$ 431 mil; Turvo R$ 231 mil; Timbé do Sul R$ 411 mil; Sombrio R$ 250 mil (já pagos); Praia Grande R$ 300 mil; o que soma R$ 1,623 milhão. Somente Balneário Gaivota receberá R$ 1,5 milhão para infraestrutura, fruto da amizade que tem com Jé Rauup, secretário de Administração. Freitas veio do PP e herdou o espaço que se abriu com a saída de Jorge Boeira (PP) do processo.

 


 

TOMA QUE O FILHO É TEU

Está com cara de “jogada ensaiada” esta questão do subsídio para a empresa Viação Cidade, que não aceitou a proposta de R$ 10 mil mensais de apoio para o retorno dos trabalhos. O prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP) passou a bola para a Câmara de Vereadores de Araranguá. Na verdade, o paço municipal não quer trazer pra si mais desagastes do que já tem o atual governo.

 

FATOR ‘MENOR PERDA’

Uma liderança disse que “É importante que o serviço seja retomado. Do contrário, sofre a população e a economia do município como um todo, considerando que os empregados nas indústrias, estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, se utilizam do transporte coletivo urbano para irem trabalhar, bem como os alunos das redes públicas de ensino”.

 

DE FORMA PRECÁRIA

Nunca é demais lembrar que Mazzuco saiu do cargo em 2012 e deixou uma “confissão de dívida” de R$ 10 milhões em favor da Viação Cidade. Depois, foi contratada uma perícia para avaliar as perdas da empresa para manter as linha de ônibus que o município necessitava, que chegou a determinar que a dívida era maior, corrigida, era de R$ 16 milhões.

 

ESTÁ NO TJSC

A primeira instância ‘não reconheceu o acordo inicial de 10 milhões’, feitos por Mazzuco no “apagar das luzes” de sua segunda gestão.

O município fez uma contestação da dívida e ela caiu, pasmem, para R$ 3 milhões, que a Viação Cidade, claro, contestou na Justiça.

A questão está em fase de apelação no Tribunal de Justiça e a causa ainda não foi julgada em seu mérito. Com isto, se passaram 8 anos e o transporte coletivo segue de forma precária, ou seja, por necessidade do interesse público, sem processo de licitação desde 2012, quando venceu a concessão.

 

POUPANÇA GORDINHA

Mesmo com a redução do valor, salvo melhor juízo, a conta é feita sobre o valor final, R$ 16 milhões, o que pode render ao procurador da empresa, Aldryn Luciano, em torno de R$ 2,4 milhões. Ou seja, a empresa pode levar apenas R$ 3 milhões e o advogado quase o mesmo montante em verbas sucumbenciais.

 


 

CPI CHAMA MOISÉS

Chamou atenção na acareação entre 3 personagens, as ‘caras e bocas’ da ex superintendente de Saúde, Márcia Regina Geremias Pauli, toda vez que ela percebia que os secretários Helton de Souza Zeferino e Douglas Borba queriam “tirar da reta” e jogar na conta dela a compra dos respiradores junto a Veigamed por R$ 33 milhões.

Helton foi quem comprou (com dispensa de licitação), mas não pagou, e diz que foi Márcia Pauli quem assinou a nota (a acusa de fraude), deu recebimento, o que permitiu velocidade ao “pagamento antecipado”.

Márcia Pauli diz que Douglas Borba faz pressão para acelerar a compra, que coloca o ‘amigo’ Leandro de Barros como facilitador para a compra andar mais rápido.

Fábio Guasti entra no circuito e traz a empresa Brazilian Trade, que depois troca pela Veigamed.

 


 

CPI DO GINÁSIO

O vereador Dionei de Souza Teixeira (PSDB) já ouviu todas as testemunhas arroladas na CPI do Ginásio de Esportes. Só o ex-prefeito, Evandro Scaini (PSL), não quis prestar depoimento. Todas as testemunhas foram ouvidas na segunda-feira, 3 e. Relatório Final deverá ser entregue nos próximos dias.

 


 

CPI DOS REMÉDIOS

Os empresários Greice Spillere Pra Scaini e Elcio Scani Jr., que não foram depor na CPI dos Remédios, na Câmara de Balneário Arroio do Silva, entraram com um pedido de reconsideração para suspender os efeitos do relatório produzido pelos vereadores. A liminar do mandado impetrado foi negada pelo juiz Gustavo Motolla.

 


 

WLADO DESABAFA

“Os “médicos” de plantão do Hospital Facebook, que não entendem nada de doenças e comportamento viral não compreendem que esse é um vírus novo e que a medida que o tempo passa, novos comportamentos serão descobertos, mudando as estratégias de tratamento ou medicamentosa e mudando também a avaliação epidemiológica. […] Na época do HIV, H1N1, Ebola, Gripe Aviária, MERS e outras aconteceu exatamente a mesma coisa, só não havia intromissão de políticos medíocres na mídia, fazendo acreditar a seus “brilhantes” seguidores, que eles sabem algo sobre o assunto! O que fazem é um desserviço à situação que estamos passando”.