NOVO PROCURADOR GERAL
É de Araranguá, o novo Procurador Geral do Estado, Alisson de Bom de Souza, nomeado dia 7 de Fevereiro, pelo governador Carlos Moisés (PSL), tem apenas 35 anos de idade. Em uma breve conversa com o novo PGE, ele conta sobre suas expectativas à frente da pasta.
Alisson de Bom de Souza
COLUNA – O senhor tem alguma ligação partidária ou a indicação é apenas técnica?
PGE ALISSON – Sou Procurador do Estado, de carreira, concursado desde 2010, não tenho filiação partidária.
COLUNA – Como PGE, quais as principais obrigações?
PGE ALISSON – Cumprir com excelência as funções constitucionais da PGE de representar judicialmente e prestar consultoria jurídica ao Estado de Santa Catarina. Auxiliar diretamente ao governador (Moisés) nas questões jurídicas de interesse do Estado.
COLUNA – O senhor pode adiantar quais são suas principais metas na Procuradoria?
PGE ALISSON – Estamos trabalhando no Plano de Gestão e em ações específicas que serão anunciadas brevemente.
CURRÍCULO DO PGE:
– Nascido em 1984, em Araranguá, no Sul do Estado, formou-se em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006);
– Foi técnico judiciário na Justiça Federal (2005-2008) e advogado da Caixa Econômica Federal (2008-2010);
– Ingressou nos quadros da PGE em 2010 como procurador do Estado. Começou na Procuradoria Regional de Criciúma e, em 2012, foi transferido para atuar na Procuradoria do Contencioso, em Florianópolis;
– Em 2013, passou a integrar o Núcleo de Apoio ao gabinete do procurador-geral do Estado e, entre janeiro e abril de 2015, ocupou o cargo de Diretor de Administração da PGE
– Em 2016, concluiu o mestrado em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), com dupla titulação pela Universidade de Alicante, na Espanha;
– Antes, já tinha feito especialização em Direito Público (Esmafe/Univali) e Direito Constitucional (LFG/Unisul);
-É doutorando em Ciência Jurídica também pela Univali;
-Autor do livro “Processo de Demarcação de Terras Indígenas”, publicado em 2017;
– Atuou como diretor de Assuntos Legislativos da Casa Civil do Governo do Estado de julho de 2016 até fevereiro de 2020;
– Foi nomeado procurador-geral do Estado de Santa Catarina (PGE) em 7 de fevereiro de 2020.
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GRUPO DE SCAINI ESTUDA CAMINHO A SEGUIR
Algumas lideranças do grupo político de Evandro Scaini (PSD) foram recebidas na sexta-feira (7), pelo governador Carlos Moisés (PSL) e pelo deputado federal Fábio Schiochett (PSL), presidente estadual da sigla.
Também estavam presentes Diane Scaini, esposa de Evandro, o vice-prefeito Carlos Scarsanella, e três vereadores Elvio Zocche, Lei do Mar Azul e MARIA ALICE LUCIANO.
O ex secretário Turismo de Balneário Arroio do Silva, Rone Guimarães, foi quem organizou o PSL no Arroio, foi o primeiro presidente.
De qualquer forma, pensando em um projeto mais amplo, o de disputar as eleições com o maior número de candidatos na cabeça-de-chapa que puder, Moisés e Schiochett abriram a conversação com o grupo de Scaini para bancar um projeto eleitoral viável.
Scaini ouviu a proposta, mas não decidiu ainda o caminho a seguir. Teve convite do PSDB para uma dobrada com Geovânia de Sá e outro de Zé Milton pelo PP, mas ambas deveriam ser para 2022.
Para estas eleições, o ex-prefeito tem convite do PSL, Democratas, Podemos e PSL. Por mais incrível que possa parecer, apenas o seu partido, o PSD, não procurou Evandro Scaini (PSD) para conversar sobre a sucessão de Mineiro da Farmácia (PSDB).
OUTRO CAMINHO?
O Progressistas de Balneário Arroio do Silva, por ora, aguarda as costuras de Jairo Borges, que se refiliou ao partido e é o pré-candidato a prefeito. Nas redes sociais já existe até uma pré-campanha com o mote “a mudança já começou”.
Em eleições anteriores Jairo Borges costurou sua eleição e acabou desistindo. Desta vez, ao que ele diz, não terá volta.
O momento é favorável, o governo de Mineiro tem restrição popular e há um nítido embate com o antecessor, Evandro Scaini (PSD), o que pode abrir espaço para uma terceira via.
Antes de Mineiro, o Arroio havia sido comando por apenas três famílias: Borges (com José Hélio Borges, o Juca Pescador); Victor (2 mandatos de Paulinho); e Scaini (2 mandatos de Evandro).
NOVO MDB
O MDB de Balneário Arroio do Silva também está em processo de reconstrução. O publicitário Fernando Victor, filho do ex prefeito Paulinho Pedroso Victor, assumiu o comando da Comissão Provisória.
O partido hoje é aliado do prefeito Mineiro, ocupa a Secretaria de Saúde com o ex-presidente Paulo Martins dos Santos Junior, o Chocolate.
Fernando Victor
GLOBALIZOU
O ator global Bruno Gagliasso é garoto propaganda da Projetar Imóveis, de Araranguá. Isto aponta para tentativa da empresa de “alçar voos mais altos”, avançar para outras regiões, para além do eixo Araranguá – Criciúma – Tubarão.
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A PONTE SAI EM MARÇO
Havia certa expectativa após a exoneração do secretário de Infraestrutura, Carlos Hassler, quando uma comitiva foi ao novo secretário, Thiago Vieira, para tratar do novo projeto da ponte que liga Araranguá ao Distrito de Hercílio Luz, pelo atual trajeto feito para travessia da balsa.
A agenda foi marcada pelo deputado estadual Zé Milton (PP), que foi o defensor da mudança junto à equipe do governo do Estado.
O prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP) e o vereador Daniel Viriato Afonso (PP) levaram o projeto alterado, como já havia sido acordo anteriormente. Com isto, R$ 15,8 milhões servirão para uma ponte de vão menor, 250 metros, que custará em torno de R$ 11 milhões. A diferença, outros R$ 5 milhões, será usada para pavimentação (em torno de km), em ambos os acessos, nas duas margens do Rio Araranguá.
A licitação deverá ser aberta em março, e a previsão da execução da obra é de até 2 anos. Se começar em Abril de 2020, previsão é de ficar pronta em Abril de 2022. Ou seja, no ano da tentativa de reeleição de Carlos Moisés (PSL).
Portanto, não será para este governo a inauguração, mas para quem estiver a frente da gestão 2021-2024 em Araranguá.
OBRAS CONCLUÍDAS
Há uma certa desconfiança quando se trata de recursos públicos, mas a ponte é via Governo do Estado. As obras que ficaram paralisadas na região, como o ginásio de esportes de Balneário Arroio do Silva, eram atreladas à verbas federais. Em Araranguá, muitas ficaram paralisadas no final da gestão de Sandro Maciel (PT).
É os caso de 4 postos de Saúde, que tiveram que se adaptar às novas exigências do Ministério da Saúde, e que foram concluídos na gestão de Mariano.
O ex prefeito Sandro Maciel (PT), com ajuda do ex-deputado Manoel Mota (MDB), conseguiu junto ao Governo do Estado, a seção do terreno da esquina da ponte com a Barranca, que pertencia ao estado, e agora está no patrimônio municipal.
Ali foi construído um Centro de Educação Infantil para atender a creche da Barranca, que foi desativada. A obra foi entregue neste governo.
OBRAS A RETOMAR
A ciclovia para o Morro dos Conventos, que teve correção do projeto no atual governo, travou porque a empresa Crema, vencedora da licitação, alegou que não estava recebendo a verba federal. Agora foi rescindido o contrato para nova licitação – e como foi o próprio governo quem atrasou, deverá alongar o prazo.
Um dos casos mais emblemáticos é o da Escola Municipal do Jardim das Avenidas. O Fundo Nacional da Educação (FNE) dispensou R$ 4,5 milhões para obra nova.
A expectativa agora é para que haja uma repactuação dos débitos para a conclusão da obra, e entrega por parte da Camilo e Ghisi.
Esta escola, que irá substituir a do CAIC, fundada em 10/10/1988 (quase 32 anos), era anunciada como a maior obra da gestão de Sandro Maciel (PT) e Rodrigo Turatti (PDT), mas ficou na lista das obras inacabadas.
OBRAS EM ANDAMENTO
O governo atual atualizou o projeto do Centro de Convivência da Terceira Idade – Ciarti, e a obra voltou a andar. A parte que tem emenda federal do ex deputado Jorge Boeira (PP) foi usada para primeira etapa, e a conclusão da obra será feita com recursos próprios.
Outra obra paralisada, que também tem recursos federais por indicação de Boeira, a Arena Poliesportiva, está sendo tocada pela empresa Engeton, de Turvo, que bancou boa parte dos serviços com recursos de seu próprio caixa. O governo de Mariano terá que pagar, com recursos próprios, complementos que não estavam no projeto inicial (muros, iluminação).
