PL GANHA MUSCULATURA
Assim como está havendo uma tentativa de desidratar o partido do governador Carlos Moisés, o PSL, o Partido Liberal deverá sofrer o mesmo em 2022.
Isto por causa do acordo feito entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido/ Aliança Pelo Brasil) e o senador catarinense Jorginho Mello (PL).
Pela estratégia armada, Mello empresta a sigla para os dissidentes do governador Moisés fazerem suas candidaturas a prefeito ou vereador, enquanto os deputados pró-Bolsonaro esperam a Aliança ficar encaminhada para migrarem em massa para a nova sigla.
É o caso da pré-candidata a prefeita de Criciúma, Júlia Zanatta, que concorrerá pelo PL. Já os municípios que terão candidatos pelo PL, como é o caso de Araranguá, que tem Primo Menegalli e Primo Junior como pré-candidatos, receberam a turma de bolsonaristas que serão anti-moiselistas.
Simples assim!
Em contrapartida, Jorginho Mello (PL), que trabalha pela sua candidatura a governador em 2022, chancelada pelo apoio de Jair Messias.
Melhor ainda. Terá a sigla Aliança para migrar e ser o candidato do presidente.
ESVAZIAMENTO DO PL
Com isto, o PL esvaziaria em 2022 e a turma toda passaria a ser Aliança pelo Brasil.
Em Araranguá, portanto, teremos mesmo dois grupos distintos: o PSL como os defensor do governador Moisés; e o do PL que defendem o presidente Bolsonaro.
CAMINHOS DE MOISÉS
Carlos Moisés (PSL), com articulação está escalando o maior número de nomes possíveis com chance de vencer, como prefeito ou vice, as eleições de 2020.
É uma forma de viabilizar seu projeto de reeleição em 2022. Dependerá de como o PSL sai das eleições para a escolha do caminho a seguir. Certo é que enfrentará Jorginho Mello pela Aliança.
Se o desempenho for bom, o PSL pode sair forte das eleições e pleitear o MDB de vice em 2022. Se for mal nas eleições, o governador pode sair do PSL, causar um esvaziamento do partido, e migrar para o MDB e ser candidato a governador pelo partido.
BANCADAS RACHADAS
Dos 4 deputados federais, apenas Fábio Schiochett (PSL) se mantém aliado a Carlos Moisés (PSL). Outros três eleitos pelo PSL – Daniel Freitas, Caroline de Toni e Coronel Armando – levarão seus grupos ao PL para esperar a criação oficial da Aliança Pelo Brasil (uma espécie de nova Arena).
Mesmo caminho, 4 dos 6 eleitos para a Assembleia Legislativa. Ana Campagnolo, Felipe Estêvão, Jessé Lopes e Sargento Lima, seguem o mesmo caminho. Levam seu grupo político para o PL de Jorginho.
Apenas Ricardo Alba e Coronel Mocelin se mantém alinhados com Moisés.
MONTAGEM DO TIME DO REPUBLICANOS
Havia um ditado de que “uma imagem vale mais que mil palavras”. Em tempos de Fake News, de fato, não dá mais para dizer que isto é uma verdade absoluta. Tem uma galera que trabalha nesta área que é capaz de várias coisas, inclusive transformar a realidade.
Neste caso, a fotografia tirada após a reunião do Republicanos (ex-PRB), que aconteceu no sítio do presidente Maureci Rodrigues, tem efeito contrário. Serve para colocar em xeque algumas informações tornadas públicas, inclusive por esta coluna.
A primeira delas, é a presença de Claudete Bianchi na reunião. Ele confirmou aos presentes que ainda não se filiou ao PSL, e que ainda está decidindo pra que lado vai.
A presença do ex-vereador Antônio Pereira, o Toninho da Roça, ex MDB, ex PT, ex PDT (onde foi presidente) e PTB (onde também foi presidente) é um indício forte de que a anunciada volta ao MDB não está de fato concretizada.
Maureci relatou que faltaram alguns membros do partido e outros pré-candidatos, ausentes por motivo de saúde ou de viagem. O próprio vereador Igor Gomes Batista (PV), que era convidado para a reunião não pode ir porque estava em outra agenda previamente marcada. “Estamos montando o time para jogar. Até a data do jogo, o time vai estar pronto pra entrar em campo”, disse o presidente.
REPUBLICANOS OPOSIÇÃO
O Republicanos, que – ainda PRB – estava na base do governo, e que ajudou a vencer as eleições de 2016, agora tem uma diretriz: estar numa frente contra o prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP).
É há alguns indícios claros para esta análise: as críticas pesadas de Maureci contra o prefeito Mariano nas redes sociais; o convite a Igor – crítico ferrenho de Mariano, logo depois que ele anunciou que será candidato a prefeito ou vice; e o simples fato de algumas pessoas que estão nesta foto da reunião do Republicanos, terem ligação com o pré-candidato Ricardo Ghelere (PSL), oposição ao atual governo.
Douglas Michels, secretário de administração em exercício de Araranguá, foi candidato a vereador em 2016 pelo PRB, mas está de “malas prontas” para se filiar novamente ao Progressistas.
PSDB COMANDA FECAM
O prefeito de Caçador, Saulo Sperotto (PSDB), foi eleito presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) por aclamação em assembleia da entidade nesta quinta-feira (30), em Florianópolis.
Esta é a segunda vez que Sperotto assume o comando da instituição. Na primeira, conduziu os trabalhos durante o ano de 2010. Agora, ele substitui o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP).
A chapa tem ainda o prefeito de Major Vieira (Amplanorte), Orildo Antônio Severgnini, como 1º vice-presidente; o prefeito de Rodeio (AMMVI), Paulo Roberto Weiss, como 2º vice-presidente; a prefeita de Alto Bela Vista (Amauc), Catia Tessmann Reichert, como 3ª vice-presidente; a prefeita de São Cristóvão do Sul (Amurc), Sisi Blind, como 1ª secretária; e o prefeito de Corupá (Amvali), João Carlos Gottardi, como 2º secretário.
O Conselho Fiscal é integrado por oito titulares e sete suplentes.
DESCONFORTÁVEL
O vereador Ronaldo Soares (MDB) se diz preocupado com a montagem do time do partido para as eleições deste ano. Se queixa de ficado com pouco espaço no atual Diretório, onde está como líder de bancada, mas diz que é MDB e fica no partido.
No início da tarde desta quinta-feira (30), Ronaldinho lembrou que o partido ficou com César Cesa na presidência, Emerson Almeida de vice-presidente, Anísio Premoli como segundo vice-presidente, e o ex-vereador Rony da Silva, como tesoureiro. “O Rony saiu do partido e voltou como tesoureiro do partido”, queixou-se. Rony saiu do MDB para o DEM para ser vice de Anísio Prêmoli em 2016.
Outra reclamação é que César se aliou ao ex-deputado estadual Manoel Mota (MDB) para fazer visitas. É com este grupo que ele tem buscado apoio, feito visitas.
CRÍTICA AO MODUS OPERANDI
Ronaldinho disse que não acha anormal ter cargo no Samae e o vereador Jorginho (MDB) ter cargo no Executivo, porque são cargos da eleição da Câmara que elegeu Daniel Viriato (PP). Disse que a outra opção seria Jacinto Dassoler, também do PP.
“Além do mais, tem muita gente do MDB que ocupou cargos em governos aliados a outros partidos. Não somos os únicos a indicar cargos em governos que não eram os nossos”, finalizou.
MESMA CRÍTICA
Uma outra liderança do partido também fez a mesma crítica. Disse que o partido quer ser a novidade, mas escolhe deputado Mota como principal aliado. “Até mesmo a reunião para montagem da JMDB foi feita na casa do Mota”, lamentou.
Nos bastidores era dito que do grupo de Mota sairia um nome para disputar cadeira de vereador, entre um dos netos do deputado, Joel Casagrande e Rony da Silva. Pelo que está sendo dito, será Rony.
MIX DE PRODUTOS NAS FARMÁCIAS
Foi sancionado pelo Governador a Lei 17.916, de autoria do deputado Zé Milton, que ratifica a farmácia como um estabelecimento de saúde e amplia as categorias de produtos e serviços oferecidos à população catarinense, assegurando assim, a sustentabilidade das pequenas e médias farmácias.
NOVA DATA PARA TROCA DE COMANDO