NERI GARCIA, O BANCO SANTOS E O IPTU
O ex-prefeito de Araranguá, Neri Garcia (MDB), foi o primeiro entrevistado do programa “Enfoque Político”, que apresento na Post TV.
Falou de sua trajetória, de alguns bastidores da política, especialmente das eleições de 1976, 1982 e de 1988, que ele venceu, quando foi prefeito da cidade de 1993 a 1996.
Neri lembrou do episódio em que recebeu um “presente de grego” do ex-prefeito Manoel Mota (MDB), que deixou uma “bomba armada” no final de seu governo, depois de 15 de novembro de 1988: uma lei que reajustava os salários dos servidores pela inflação (45% à época).
Mota deixou a conta para a gestão de Antônio Eduardo Ghizzo, o Dau, mas ele não chegou a pagar o reajuste por causa de uma liminar. Ficou para o Neri Garcia, do mesmo partido de Mota, pagar a conta.
O governo começou com bloqueios de recursos para pagar estes aumentos de servidores, com retenção de ICMS e FPM. Para pagar débitos do governo, foram adiantados recursos no Banco Santos. O final de governo foi com débito junto ao Banco Santos, dívida de pouco mais de R$ 440 mil em 1996 e que em 2018 chegava aos R$ 12 milhões.
Em outro ponto da entrevista, Neri falou do esquema do IPTU, que estourou após sua saída do governo.
Apontou para o ex-secretário de Fazenda, Jaime Felisbino, e um grupo que teriam operado um esquema que concedia descontos para quitação de débitos, sumia com os débitos do sistema da Prefeitura.
Uma auditoria do ex-prefeito Primo Menegalli, em 1997, assim que assumiu o governo, descobriu que um grupo de mais 100 empresários da cidade haviam se beneficiado, mas foram executados e tiveram que pagar o débito. Neri alega que não houve prejuízo para os cofres municipais, e que o processo foi extinto por prescrição.
PP DE BOM HUMOR
O presidente da Câmara de Vereadores de Sombrio, Fernando Pereira (PP), recebeu na tarde de quinta-feira (16) a visita de membros da executiva do Progressistas.
No grupo, o presidente Daison Scheffer, a vice-presidente Cirene Oliveira, o segundo vice-presidente Dion Oliveira (pré- e o vereador Edson Porroque.
O grupo foi levar mensagem de apoio ao novo presidente.
CONSENSO EM GAIVOTA?
O prefeito Ronaldinho (PP), em entrevista durante a posse da Amesc, disse que trabalha para que o MDB seja vice em sua coligação, ou do PP ou PSD, em uma chapa única no município nas eleições de 2020.
De acordo com a Assessoria PSDB de Balneário Gaivota “os presidentes do PSB, PSL, Podemos e PSDB de Balneário Gaivota estão se reunindo periodicamente e fecharam questão pela frente de oposição capitaneada por Kekinha/PSDB”.
A nota diz ainda que agora os partidos estão trabalhando para o MDB aderir ao grupo. “A frente de oposição também está otimista que PDT e PTB também venham fazer parte do grupo”.
SEM MARGEM DE MANOBRA
Maracajá ficou por duas semanas, com o vice-prefeito Ademir de Oliveira (PP) em exercício e férias do prefeito Arlindo “Lale” Rocha (sem partido); e sem orçamento até que a Câmara de Vereadores promulgasse a lei orçamentária.
Isto se deu porque o prefeito Lale, inconformado com o notório engessamento que irá sofrer a partir das emendas que foram feitas pelo Poder Legislativo, decidiu pelo veto.
Como a Câmara não votou os vetos antes, e tinha prazo legal/regimental para fazer isto, a Administração teve que esperar pela promulgação da lei.
A emenda que o paço municipal rechaça é a que deixa a Administração sem margem para fazer as suplementações de orçamento sem que haja autorização da Câmara. O prefeito contesta na justiça as emendas, mas terá que aguardar o julgamento do mérito.
Segunda-feira (13), os compromissos já puderam ser honrados.
PL QUER CABEÇA
PL anuncia o ex procurador de Praia Grande, advogado Nelson Beltoldo Francisco, ex tesoureiro do PP, como pré-candidato a prefeito da sigla. O partido trabalha para ampliar sua expressão na capital dos cannyos buscou dissidentes do PP para seu projeto.
No ato também se filiou a ex secretaria de Assistência Social do município, Rachel Ribeiro Cardoso.
TAMBÉM QUER CABEÇA
Em Morro Grande, o prefeito Valdo Rocha (PSD) está em seu segundo mandato. Entre os candidatos que querem a vaga para disputar as eleições de sua coligação, está o atual vice-prefeito Eduir “Poca” Marcelo (PP).
Em conversa com o coordenador do PL, Márcio Búrigo, Poca e o vice-presidente da Câmara, vereador Edio Luiz Tomazi (PSDB), sinalizaram com a possibilidade de ir para o partido Liberal.
Caso Poca migre para o PL, o partido poderá ter candidato a prefeito nas duas cidades vizinhas, já que em Meleiro, Eder Mattos (PL), deverá ir para a reeleição.
