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Parto foi realizado na UPA de Criciúma

Apesar de o local não ser adequado para a realização de partos, a equipe manteve união e tranqüilidade, possibilitando o sucesso do primeiro parto ocorrido na unidade.

O preparo e a união de uma equipe de oito profissionais garantiu um final feliz para uma paciente grávida que deu entrada na UPA – Unidade de Pronto Atendimento de Criciúma durante um recente plantão noturno.

Era por volta das 19h quando a grávida deu entrada na unidade reclamando de muitas dores. Havia a suspeita de que a moça teria uma gravidez ectópica – quando a criança é gerada nas trompas, não no útero – mas a surpresa foi maior: na verdade, a paciente estava em adiantado trabalho de parto.

Sem tempo hábil para a transferência da gestante, a equipe que atendeu a ocorrência contou com nove profissionais – três médicos, duas enfermeiras  e quatro técnicos de enfermagem – que atuaram com espírito de equipe e agilidade para auxiliar a paciente no primeiro parto ocorrido naquela unidade de pronto atendimento.

A certeza de que a paciente estava no momento do parto e sem tempo para transferência a um hospital foi constatada pelo médico Diego Simiano e a enfermeira obstetra Patrícia Bordignon que possui uma experiência de seis anos em centros obstetrícios, a enfermeira é autorizada pelo Conselho Federal de Enfermagem a fazer partos sem complexidade, e sua experiência foi fundamental para a condução do parto normal na sala de trauma da UPA de Criciúma, que felizmente, foi rápido e sem nenhuma seqüela, já que a mãe da criança também estava tranqüila e colaborativa.

Em questão de minutos após o exame de toque, às 19h48, na sala de trauma da UPA, em Criciúma, nasceu uma bela menina, que representa o primeiro parto ocorrido naquela unidade. Mãe e criança passam bem, e foram encaminhadas pelo Samu ao Hospital Santa Catarina logo depois do procedimento.