Aprocampo foi fundada nesta última quinta-feira, dia 1°, e mais três devem ser formalizadas até o final do ano
Existem em Araranguá em torno de 1000 agricultores ativos. Boa parte atua individualmente, mas a questão do associativismo é incentivada com o objetivo de unir a categoria e lutar por melhorias em conjunto para o desenvolvimento da atividade que vem perdendo espaço nos últimos anos, por exemplo, para o comércio e o ramo de prestação de serviços.
Na noite do dia 1°, mais uma associação foi fundada, a Associação dos Produtores Rurais do Campinho – APROCAMPO, que abraça agricultores das comunidades de Sanga da Areia, Campinho, Itoupava e Operária. Durante a cerimônia de fundação da Aprocampo que contou em torno com 20 produtores rurais, o presidente da Câmara de Vereadores de Araranguá, Daniel Viriato Afonso, fez questão de elogiar a iniciativa. Ele é um dos incentivadores do movimento para criação das associações. A Aprocampo será presidida por Lori Réus, que foi eleito na mesma noite. O mandato segue até 2021.
No município, até então existiam apenas duas associações de produtores rurais, a APLA formada há 11 anos e que une agricultores e produtores de leite, e a AGRA, com 8 anos chamada de União de agricultores. Ambas atuam no bairro Sanga da Toca. Mas a intenção é criar até o final do ano mais três associações, somando-se ao todo seis em Araranguá.
A iniciativa tem o apoio do presidente da Câmara, Daniel. O extensionista deste projeto e agrônomo, Zaqueu de Fáveri, que vem organizando o movimento de formação das associações, explicou a importância. “As associações atenderão os anseios coletivos, já que é cada vez mais difícil os órgãos públicos atenderem os pedidos individuais, então as associações facilitarão, principalmente, neste sentido, além das questões comerciais também dos produtos e a própria capacitação”, disse.
O Distrito de Hercílio Luz, bairros como Santa Catarina, Caverazinho, Manhoso e Santa Rosa de Lima também terão suas associações em breve.
