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DE UM LADO OU DE OUTRO; BRIGA PELA FAZENDA; E OUTROS PITACOS

PARTIDOS IRÃO PUNIR DISSIDENTES

A votação em primeiro turno da Reforma da Previdência deverá trazer ainda muito dissabores.

Primeiro, aos trabalhadores do Regime Geral, que terão que trabalhar mais para poder gozar de uma aposentadoria que corrói o ganho real até fazer com que o cidadão se arrependa de ter parado de trabalhar.

O sistema agora empurra o cidadão para as aposentadorias complementares da iniciativa privada. Cria-se um novo filão, o dos órfãos do INSS, que serão acolhidos pelos planos de aposentadorias privados.

Nem todos os trabalhadores do Regime Próprio da Previdência Social também tem que pagar o pato. Há sim uma casta de servidores federais de todos os poderes, autarquias, Ministério Público que mantiveram por anos altos salários.

Este estado pesado faz dezenas de milhões de trabalhadores da iniciativa privada terem que manter estas “castas de privilegiados”.

Ainda há alguns setores que conseguiram, para que o pacote todo passasse no Legislativo, manter vantagens em relação aos demais.

Mas, de fato a reforma era necessária? Infelizmente era sim, porque há um paquiderme chamado “Estado”, que gasta quase tudo que se arrecada em termos de impostos. Se o Estado quisesse de fato cortar privilégios tinha que ser ele próprio a deixar de ser corporativista.

É inadmissível que tenha que existir mais uma carga sobre quem ganha menos só para poder manter as mordomias dos poderes constituídos.

 

DE UM LADO OU DE OUTRO

Os deputados de partidos que fecharam questão para aprovar a Reforma, e votaram contra, deverão ser punidos pelos seus partidos, assim como, o contrário, partidos de oposição (PT, PSOL, PC do B, PSD e PDT), que orientação pelo voto contra ao texto do governo Bolsonaro (PSL). deverão ter represálias internas. É o caso de uma das revelações deste mandato, a deputada federal Tábata Amaral (PDT), que foi contra a orientação do partido e deu o voto em favor da Reforma.

 

VÃO-SE OS ANEIS

Quando a deputada federal Geovânia de Sá (PSDB) iniciou a carreira política pelo PSDB, partido que defende pautas mais liberais e sde um estado menor, ela sabia que iria chegar o momento que esta aliança que fez com Clésio Salvaro (PSDB) iria cobrar a conta. E ela veio. O PSDB fechou questão e a deputada não teve como fugir de votar. Até fez emenda e destaque para tentar proteger os trabalhadores que estão na aposentadoria especial, ligadas aos setores sindicalizados que ela tem histórico de defender. Mesmo assim, um de seus aliados mais próximos, o prefeito Arlindo “Lale” Rocha (PSDB), já tinha tomado a decisão de sair do partido se esta votação se concretizasse. A votação de Geovânia é simbólica e Lale, que sempre atuou junto aos sindicatos, ficou sem clima junto aos sindicalistas, muitos clientes de seu escritório. Lale definiu-se por entregar a carta de desfiliação nesta sexta-feira (12), mas disse que não vai para outro partido.

 

AJUDARAM O LALE

No momento a filiação ao PSDB não trazia problemas a Lale, que era aliado de Clésio Salvaro (PSDB), mas deveria criar lá adiante. O prefeito de Maracajá garante que não irá disputar a reeleição, que ficará sem filiação, nem mesmo que tenha uma chapa única em torno de seu nome, mas não esconde que tem pretensões de ser deputado. Pelo PSDB teria pela frente a deputada federal Geovânia de Sá e Adilor “Doia” Gugliemi, que deve ser a dobradinha para 2022. Então, o voto de Geovânia pode ter ajudado Lale a antecipar uma saída que deveria acontecer mais adiante. Lale sai em um momento favorável, sai em defesa dosa sindicatos e trabalhadores da cerâmica e da metalurgia.

 

BRIGA PELA FAZENDA 

Lale, como presidente da Amesc, participou da comitiva que foi ao Governo do Estado nesta quinta-feira (11) para reivindicar a permanência da Gerência Regional de Fiscalização da Secretaria da Fazenda em Araranguá. Aciva, Sindicont e CRC, acompanharam os deputados estaduais Rodrigo Minotto (PDT) e Zé Milton (PP) na agenda com Douglas Borba, secretário da Casa Civil. Ele ficou se analisar o pedido de manutenção desta Gerência Regional em Araranguá, pedido também pelo presidente da Alesc, Julio Garcia, que teve o apoio dos demais prefeitos da Amesc. A pressão popular garantiu que, praticamente toda a estrutura das extintas ADRs, fossem mantidas.

CONVENÇÃO PROGRESSISTA

 O Progressistas de Sombrio, mesmo na oposição, segue organizado. O partido faz hoje (12), à 19horas, na Câmara de Vereadores, a escolha dos cargos do Diretório e da Executiva Municipal. A convenção é o primeiro passo para as eleições 2020. O PP está hoje sob o comando do presidente, José Antônio Tiscoski, o professor Jusa, e deputado Zé Milton, ambos os últimos prefeitos do partido em Sombrio, de 2001 a 2012.

VERBAS DA CAPITAL

O deputado federal Ricardo Guidi (PSD) despachou um ofício ao vereador Geraldo Leandro (PSD), em que informa que tem R$ 250 mil para gastar com o fomento do setor agropecuário de Maracajá. Uma emenda já veio e a outra depende de cadastramento. 

 

SEU ARCINO 

O vereador de Maracajá, Valmir “Mica” Pedro (Progressistas), entrou com projeto na Câmara para que a MR-370, que liga Maracajá ao Barro Vermelho, seja denominada Rodovia Municipal Alcino de Freitas. Trata-se de um cidadão que praticamente fundou a comunidade do Encruzo do Barro Vermelho e era conhecido como Arcino Borba.

 

PEDIDO DE INFORMAÇÃO 

O mesmo Valmir “Mica” Pedro (Progressistas), que está afastado do prefeito Lale, fez um pedido de informação à Prefeitura em que quer saber sobre as multas de trânsito arrecadadas de 2016 a 2019, qual valor e onde foi usado.

 

BERRO DA AMPID 

Houve reação da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos idosos e Pessoas com Deficiência – AMPID, ao veto do presidente Bolsonaro ao projeto que regulamenta a profissão de cuidador de idosos, crianças e pessoas com necessidades específicas (PNE).

 

ISO 45001 

A Alliance One recebe aval para certificação 45001, selo da norma internacional de gestão de saúde e segurança ocupacional, foi recomendada pela DNV GL – líder global de certificação de sistemas de gestão acreditados. A companhia também é certificada através das ISOs 9001 (Qualidade) e 14001 (Meio Ambiente).

 

N0VO PROTAGONISMO

O governo cedeu depois que o Projeto 174 havia desagradado a diversos setores empresariais. Depois de várias reuniões, nesta quinta-feira (11), a Assembleia Legislativa teve que interferir, como já havia feito em outras situações. Na segunda-feira, em Jacinto Machado, o presidente da Alesc, Júlio Garcia (PSD), havia dito que a “nova derrapada” do Governo Moisés, por inexperiência, estava causando isto e que a Assembleia iria novamente protagonizar a solução. E foi o que houve. Paulo Eli se comprometeu em tratar caso a caso para evitar prejuízos para ambas as partes.