PRIMEIRA VITÓRIA DOS REFORMISTAS
A Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 6/19) aprovou por 36 x 13, nesta quinta-feira (4), o texto básico elaborado pelo relator, deputado Samuel Moreira (PSDB). Foram mantidas as diretrizes da proposta original do governo Jair Bolsonaro (PSL).
Agora o texto irá a plenário com idade mínima de 55 anos (30 anos de contribuição e 25 anos na atividade para ambos os sexos, pensão equivalente ao último salário).
A regra transitória para todos os trabalhadores é idade mínima de 65 anos/homem e 62 anos/mulher, com tempo de contribuição de pelo menos 20 e 15 anos, respectivamente.
No caso dos servidores públicos da União, o tempo de contribuição previsto é maior, de 25 anos, e cumulativamente pelo menos 10 anos no serviço público e 5 no cargo para ambos os sexos.
Depois da Câmara é a vez dos senadores analisarem a PEC.
Votaram sim 15 partidos: PSL, DEM, Progressistas, PSD, MDB, PL, PRB, PTB, PSC, PROS, Patriota, Cidadania, Avante, Podemos e Novo. Votaram não 7 partidos: PT, PDT, PSB, PV, PC do B, PSol e Rede. Se esta média for a do plenário, a reforma teria 2/3 dos votos
Os três deputados de Santa Catarina, Daniel Freitas (PSL) Celso Maldaner (MDB) e Darci de Mattos (PSD), votaram com o governo.
NA ERA COLOMBO
Colombo reformou a Previdência do Estado, aumentou os descontos de 11% para 14% e para os novos servidores públicos aposentados colocou como teto o mesmo valor do INSS.
Era condição para repactuação da dívida pública de Santa Catarina, que teve que cumprir uma série de obrigações, como redução da folha de pagamento.
O ex-governador considera um erro o Congresso não incluir estados e municípios na reforma da Previdência.
E A NOVA POLÍTICA?
A semana também termina com a demissão da jornalista Kênia Pacheco da Secretaria de Assistência Social do governo Carlos Moisés (PSL), logo após o jornal o Notícias do Dia, onde trabalha seu marido, jornalista Altair Magagnin, ter publicado matéria sobre investigação da família do secretário Lucas Esmeraldino.
O PSL, que já queria Lucas fora da presidência, anunciou o deputado federal Fábio Schiochet, como presidente e ele já anuncia que a “nova política” irá atrás de prefeitos que quiserem mudar de sigla para disputar as eleições. Alguma novidade?
Da terra do governador e Esmeraldino, o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas) está no radar para integrar o time da “nova política”. Que mudança a reeleição do prefeito traria?
O PSL rachado internamente, até hoje não engole a manutenção de emedebistas em cargos importantes do Governo do Estado; nem a ida do MDB para a base de apoio de Moisés na Alesc; nem o possível apoio ao MDB no comando da Casa Legislativa.
DIZEM QUE FOI
Em 2006, Siegfried Germano Wegner era presidente da Associação Araranguaense de Futebol, e ganhou R$ 150 mil do Governo do Estado para o projeto “Futebol Araranguaense em Destaque”. A Liga Araranguaense de Futebol (LAF) foi quem contratou a arbitragem para o suposto evento, que teve aval da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, de Gilmar Knaesel (PSDB).
Na época, uma empresa que foi montada para organizar campeonatos, era a EW Esportes, dos empresários Emerson Almeida, Valdinei Costa e Valdinei Freitas.
Emerson alega que, na época, foi realizada a competição de Wegner, mas o problema foi na “prestação de contas”. Isto porque o dinheiro veio depois, em 2007.
EMPRESÁRIOS PODEM SAIR
O Comitê da Defesa da Competitividade da Economia Catarinense, com 26 entidades e coordenado por Marcelo Alessandro Petrelli, está realizando desde o início da semana reuniões com os deputados na Assembleia Legislativa para alertar sobre “os impactos negativos que o projeto do Governo do Estado que corta incentivos fiscais pode causar à economia catarinense”.
Mais de 20 empresários anunciaram que se o projeto original for aprovado, eles deixarão Santa Catarina, transferindo as empresas para outros estados – entre elas a Segalas Alimentos, Intelbras, Círculo, Fiação São Bento e Plasvale, que geram mais de 35 mil empregos diretos.
Na segunda-feira (8), 17h, haverá reunião com diversos deputados e o secretário da Fazenda, Paulo Eli. O último prazo para a validação dos incentivos é dia 31 de julho.
MORO NÃO VEM MAIS
A semana termina com a informação de que Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, cancelou a vinda a Santa Catarina, marcada para a próxima sexta-feira (12).
Coube ao deputado federal Daniel Freitas (PSL), que fez o convite a Moro para estar em Florianópolis, Tubarão e Criciúma, informar do cancelamento.
Moro alegou que irá cumprir agenda com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) entre os dias 12 e 15 de julho, e até uma agenda no exterior.
O ministro palestraria para os empresários de Criciúma dentro do calendário dos 75 anos da ACIC, mas o fato é que não está vivendo um momento dos mais tranquilos.
Apesar da defesa incondicional de seus muitos fãs e da ala governista, o ministro precisa esclarecer muitas coisas. Uma delas é a memória, que anda meio complicada.
ESPAÇO PARA O BELO
A ida de Fabrício dos Santos Segundo para a pasta da Indústria e Comércio, abriu espaço para que o vereador Jacinto Dassoler (Progressistas) conseguisse emplacar a chefia de gabinete da Câmara de Vereadores de Araranguá, que antes já era de sua indicação.
Indícios de que o Belo está se reaproximando do partido do qual é presidente até o final deste ano.

PRODUÇÃO LITERÁRIA
O araranguaense Romeu Porto Darós, que chegou a ser ministro interino da Pesca, lançou o livro “A criação do Dante sul-americano: análise genética comparada de processos tradutórios”.
Trata do período em que o imperador do Brasil, Dom Pedro II e o presidente da Argentina, Bartolomé Mitre, traduziram a Divina Comédia, do poeta italiano e Dante Alighieri.
COSTURA E LINHA
O empresário/odontologista Parte superior do formulário
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Guilherme May (Progressistas) convidou os dois nomes do PSL para o pleito de 2020 para um almoço. Fala de eleições com Rodrigo Turatti (PSL) e Ricardo Ghellere (PSL).
VAI DE PP
O diretor de compras, Douglas Michels (PRB/Republicanos), confirmou ao colunista o que já foi dito neste espaço. Irá disputar uma vaga na Câmara em 2020 pelo Progressistas, partido ao qual pertencia antes da operação que o levou ao PRB no Governo Sandro Maciel (PT).






