EM MEIO À PANDEMIA: AS MUDANÇAS E A ADAPTAÇÃO DA EDUCAÇÃO
O novo secretário estadual da Educação, Luiz Fernando Vampiro (MDB), tem um árdua missão neste início de ano letivo. Dentro do ‘novo normal’, o calendário começa dia 18 de Fevereiro com muitas restrições. A volta das crianças ainda é uma incógnita. Não se sabe de fato como tudo irá funcionar na prática.
O fato é que as escolas da rede estadual, ao menos em boa parte, não tem como atender aos protocolos sanitários impelidos pela Covid-19. Não é tão simples quanto parece, especialmente porque o público é de crianças e adolescentes.
Do ponto de vista prático, teremos dificuldades como a falta de máscaras descartáveis (o governo do Estado enviou uma quantidade ínfima para os professores), só para ficar num exemplo.
Entre adultos é mais fácil controlar, mas como fazer isto com crianças, com alunos especiais.
Não há lixeiras com modelo pedal para abrir.
Como se fazer para manter distanciamento entre as crianças depois de quase um ano de distanciamento. Criança é criança, irá tocar, abraçar, interagir.
A empresa Risotolandia, que detém a licitação estadual pata alimentação da galera, terá dificuldades de entregar uma refeição mais personalizada. Inicialmente, irá manter parcialmente os kits para alunos levarem para casa e parte será servida na escola. Ainda muitas dúvidas.
No fim das contas, os professores passarão mais tempo cuidando da higiene da galerinha que, de fato, preparando a turminha em sua formação pedagógica.
Vampiro já começa no cargo dentro dos desafios deste novo normal. Desafio também para a coordenadora regional Rosane Castelan, que está no cargo desde o início do governo Moisés.
BATE-BOLA
COLUNA – A nova secretária de Educação de Araranguá, Mariluce Bilck, conversou com a coluna sobre os preparativos para iniciar as aulas na rede municipal dentro deste “novo normal”.
MARILUCE – “Estamos a todo vapor. Estou preparando um plano de retorno que ficará pronto em breve”.
COLUNA – A coluna perguntou se as aulas seriam 100% presenciais ou metade da turma on line, se seriam turmas cheias ou reduzidas?
MARILUCE – “Estamos, de acordo com o decreto, orientando esse limite de 50% presencial. Metade do tempo em casa e a outra metade de tempo na escola. O início, provavelmente, será de forma escalonada. Anos finais primeiro”.
COLUNA – E sobre a dificuldade manter, especialmente, os protocolos sanitários?
“Sim…. Mas, acredito que tudo vai se ajustando!!”.
COLUNA – E sobre o novo comando do esportes, pasta subordinada a ela?
“Sim, Aurélio Ferreira é o novo diretor do Esportes”.
-Mariluce Bilck
SOB NOVA DIREÇÃO
A EEB Julieta Aguiar Bertoncini já começa com nova diretora, porque Mariluce Bilck foi para a Prefeitura de Araranguá, onde assumiu a Secretaria de Educação. Em seu lugar assumiu a Assistente Pedagógica, Vilma Smoller de Limas.
EM NOVA ÁREA
A ex-secretária de Educação de Araranguá, Ariane Almeida, que é efetiva 20 horas no município segue na Educação Infantil, mas irá dividir seu tempo com outra atividade profissional. Irá atuar como corretora de imóveis.
MÉDICOS QUEREM RECEBER
Os médicos que atendem na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) foram pagos na sexta-feira (5). No entanto, os profissionais não receberam ainda os valores do plantão de dezembro.
A Prefeitura de Araranguá alega que já fez o pagamento em 28/12, em torno de R$ 150 mil, que repassou direto ao CIS Amesc.
A nova diretoria do Consórcio não quer assumir este débito, que alega ser da diretoria anterior.
Os médicos cogitam entrar até mesmo com uma ação de cobrança judicial.
“[…] gostaríamos de expor uma situação ocorrida agora no fim do ano. De alguns dos plantonistas médicos não foram pagos o salário do mês de dezembro […] E como mudaram a diretoria do CisAmesc […] a nova diretoria -não reconhece a dívida antiga. […] não nos forneceram qualquer outra opção a não ser entrar com uma ação judicial”, contou uma das fontes.
São ao todo 14 médicos que atuam no atendimento Covid-19 e no Pronto Socorro Geral.
SAMAE SEGUE COM A ARESC
Representantes da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC) estiveram na última sexta-feira (8) no paço municipal. Se reuniram no gabinete do prefeito César Cesa (MDB) e foram recebidos pelo Secretário de Administração Roni da Silva, o Procurador Geral Daniel de Carvalho, o Diretor do Samae Jairo Costa e o Procurador Geral do SAMAE, Gian Soares, e Assessor Jurídico Gian Setter.
A intenção do encontro é prorrogar o prazo de vigência do convênio entre a autarquia municipal e a estadual, que é a agência reguladora, orientadora e fiscalizadora da prestação dos serviços de energia elétrica, gás canalizado, recursos minerais e saneamento básico no estado de Santa Catarina.
Pelo que está ‘apalavrado’, a renovação será assinada no retorno do prefeito Cesar Cesa (MDB), que está em viagem para Brasília neste início de semana.
AUDITORIA NO IMAS
O Instituto Maria Schmitt abriu licitação para contração de uma empresa de Auditoria para auditar as 10 instituições pelas quais é responsável. Hospital Regional Deputado Affonso Ghizzo de Araranguá e Policlínica Regional; Hospital Florianópolis; Hospital Dom Joaquim; Hospital São Marcos; Hospital Santo Antônio; UPA – Dr. Antônio Carlos Althoff; UPA – Dr. Sérgio de Azevedo Saraiva; UPA das Nações; Centro Especializado em Reabilitação Física, Auditiva e Visual Dr. Freddy Torrico Soraia (CER III) e Pronto Atendimento de Vila Beatriz.
A licitação de Serviço de Auditoria Externa Independente foi assinada por Robson Schmitt Machado, presidente do Conselho Administrativo Instituto Maria Schmitt (IMAS).
CALOS DA CICLOVIA
Foi parcialmente resolvida a liberação de trechos para seguir com a ciclovia Araranguá – Morro dos Conventos. É preciso agora resolver a área do Caverá Country Park, para que a Setep chegue até a ponte do CTG. Caso de desapropriação de terras.
SEGUNDA DOSE
Sexta-feira (5) os profissionais da Saúde ainda não tinham conseguido tomar a segunda dose da vacina Coronavac, que combate ao novo coronavírus. Ficou para dia 18 de fevereiro.
REFLEXÃO DO LORO
O ex vereador Lourival João, o Cabo Loro (PSD), que foi presidente da Câmara de Vereadores de Araranguá, divulgou uma nota em sua conta no Facebook:
“R$ 5 milhões… gastos com telefone, uso do automóvel e diárias, não são o grande problema da nossa Câmara (de Vereadores de Araranguá). Somente a título de informação, a nossa Câmara tem um quadro de funcionários, composto da seguinte forma: 05 funcionários efetivos (concursados); 01 (Assessor) Jurídico (terceirizado); 01 Assessoria de Imprensa (terceirizado); de 03 a 05 serviços gerais (terceirizados); cargos comissionados (são aqueles indicados pelos vereadores); 03 cargos de nível CC1 – salário médio de R$ 5.500,00; 04 cargos de nível CC2 – salário médio de R$ 3.600,00; 23 cargos CC3 – salário médio de R$ 2.600,00. Ou seja, nossa Câmara tem 39 cargos de livre indicação dos vereadores e 5 efetivos, totalizando 44 cargos. Folha média anual de R$ 1.200.000,00, com os indicados, ou R$ 4.800.000,00 nos 4 anos de mandato. Excluídos os efetivos, vereadores e terceirizados… Observação: essas informações são públicas, qualquer cidadão tem acesso”.
REDUÇÃO DE GASTOS?
O grupo que venceu as eleições por 8 x 7 é quem deve dar o ritmo da Casa Legislativa. O atual presidente, Diego Pires (PDT), ainda não tem definição sobre o formato de atuação da atual Mesa Diretora.
POLÍTICA PARA OS SURDOS
Samuka (PSD), vereador de Araranguá, se reuniu com a direção da Associação de Surdos do Extremo Sul Catarinense – Asesc. Além dele, o vereador Luiz da Farmácia (PL), Zico (Avante) e Jair Anastácio (PT) tem buscado tratar do tema. O que falta de fato é uma política efetiva para atender a comunidade surda no âmbito municipal. Isto evitaria que houvesse ações isoladas.
