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Gafanhotos: Rio Grande do Sul tem 67 focos em 8 municípios

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) informou que 67 pontos de infestação de gafanhotos foram encontrados no Rio Grande do Sul, mostrando que a incidência da praga alcançou 62,04% da área monitorada. As informações fazem parte de um novo levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 21.

“Em geral a espécie predominante das ocorrências é Chromacris speciosa, o gafanhoto-soldado, de coloração preta com manchas vermelhas quando jovem, evoluindo para verde camuflado quando adulto”, informou o chefe da divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti.

Felicetti conta que outras espécies do gênero Sinipta, de ocorrência em pastos naturais, e do gênero Zoniopoda também foram observadas. Conforme ele, essas espécies alimentam-se de vegetação nativa e plantas espontâneas e daninhas, com baixo risco de danos à produção agrícola.

A secretaria informou que as espécies são nativas, de ocorrência comum no Rio Grande do Sul. Elas não estão manifestando comportamento de praga agrícola, com ocorrências sem danos às plantas cultivadas e lavouras comerciais.

“A orientação inclusive é de não realizar o controle, tendo em vista que essas espécies desempenham função ecológica no meio ambiente e eventuais supressões possibilitariam desequilíbrio local e efeitos adversos ao meio ambiente e na contenção de pragas agrícolas proporcionada pelo mesmo”, informa o relatório.