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Ricardo Ghellere participa do ‘Nós Informamos, Você Elege’, da Post TV

Hoje, o entrevistado do ‘Nós Informamos, Você Elege’, é o candidato do PRTB à Prefeitura de Araranguá, Ricardo Ghellere. Começando com educação, Ricardo comentou as reclamações que ouviu sobre a falta de estrutura física para o setor. “Também ouvimos reclamações sobre o contaturno escolar. Tínhamos ano passado oficinas, mas elas pararam de acontecer. Pensamos em trazer oficinas com artistas do município, para trabalhar nesse contraturno”, continua. Ghellere também falou sobre melhorar as quadras esportivas e capacitar os professores. Ainda sobre educação, Ricardo pretende integrar a cultura às ações da pasta. “A nossa cultura deve ser muito valorizada”, pontua.

Ao falar de esporte, Ghellere lista uma série de pontos que poderiam ser melhor aproveitados dentro da cidade. Uma das possibilidades é trazer um centro da Fesporte para o município, que não custaria nada ao município. “Nosso custo seria apenas os professores. Se não pudermos pagar dois ou três professores, qual a função do administrador?”, questiona.

Sobre saúde, Ricardo diz que qualidade não significa quantidade. Para ele, a prioridade deve ser o pós-consulta, os exames e procedimentos. “Eu nunca prometi. Eu estou assumindo compromisso com Araranguá e dizendo que vamos resolver o problema da fila do SUS de Araranguá, sim, e no primeiro ano”, garante. Segundo ele, com menos de R$1 milhão é possível zerar a fila. Falando sobre o CIS-Amesc, ele garante que o consórcio é útil, resolutivo e será a chave para zerar a fila do SUS no município. Ghellere ainda prometeu que implantará o serviço de pediatria 24 horas na UPA de Araranguá.

Na questão de geração de emprego e renda, Ricardo promete trazer grandes empresas para o município, dando isenções fiscais, oferecendo infraestrutura e até, terrenos. “Acabamos de perder o Mercado Livre, que vai para outra cidade que oferece mais vantagens que a nossa. Temos que mudar isso para oxigenar o comércio, que não se expande porque vende mais para o próprio comércio”, explica. Ele ainda fala em desburocratizar a administração, para que os empreendedores “não precisem da prefeitura para abrir seu comércio”. Ghellere ainda critica a estruturação do Parque Industrial, e diz que com um investimento da Celesc previsto para os próximos meses, resolverá o problema da ‘falta de energia’. “Sempre quando você oferece algo para as empresas, tem que cobrar algo de volta, e a prefeitura tem que cobrar geração de emprego”, finaliza. Ainda no assunto, Ricardo propõe a criação de microcrédito para pequenos empreendedores.

Sobre inovação tecnológica, Ghellere argumenta que é preciso criar oportunidades para que os estudantes das universidades do município fiquem em Araranguá, “para gerar emprego e renda dentro de Araranguá”. 

Ricardo, ao falar de turismo, diz que Araranguá não está preparada para receber visitantes e propõe parcerias público-privadas para que haja investimento no setor. “Nós temos que definir qual a nossa vocação. Ainda não descobrimos qual o nosso talento. Temos todos os ingredientes para nos tornar um polo turístico, mas temos que descobrir nossa vocação”, diz. Sobre o Distrito, ele argumenta que não se pode esperar que a ponte fique pronta para preparar o local. “A ponte vai ficar pronta em três anos, então vamos esquecer Ilhas por três anos? Não vamos investir em estradas para que abram resorts, restaurantes, empresas? Ilhas precisa de um olhar diferenciado”, questiona. 

No assunto meio ambiente, Ghellere diz que é preciso organizar a Fama, e garantindo que é preciso haver mais diálogo com o MP sobre a questão da proibição de trânsito de visitantes nas dunas. Por fim, ele garante que Araranguá será “uma referência em turismo sustentável, que é possível, sim”.

Sobre a questão social, mais especificamente, sobre as favelas no município, Ricardo pontua que é necessário expansão econômica para que as pessoas tenham mais oportunidades. “Outra queixa frequente das pessoas é sobre a regularização fundiária. As pessoas querem ter sua escritura”, acrescenta.

Já sobre agricultura, Ghellere promete mais infraestrutura ao homem do campo, além de oferecer um parque de máquinas para ajudar quem não tem condições de fazer trabalhos em suas terras. “Isso não pode ser um entrave para eles. A prefeitura deve estar à disposição”, diz. Ele também falou sobre valorização para os agricultores através de feiras familiares, e criação do Bolsa Feira aos servidores públicos.

Sobre mobilidade urbana, Ricardo pensa no futuro, garantindo que uma usina de asfalto será implantada em Araranguá para que o recapeamento seja feito constantemente. “Sofremos com desnível, remendos mal acabados. Acho que falta um cuidado maior. A nossa cidade hoje está com uma aparência horrível”, lamenta. Outro plano de Ghellere é firmar uma parceria com o Presídio Regional para ter uma fábrica de lajotas, o que baratearia o calçamento e viabilizaria mais pavimentações.