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BASTIDORES DA LICENÇA DE GHELERE DO IMAS, PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DE ARARANGUÁ

Eram 17h 58min quando a coluna fez o primeiro contato com o médico Robson Schmitt Machado, fundador do Instituto Maria Schmitt, Organização Social que contra hoje nove equipamentos de saúde entre Santa Catarina (8) e Rio Grande do Sul (1). 

O teor da conversa era estritamente para saber os detalhes do afastamento de Ricardo Ghelere da presidência do Conselho de Administração do IMAS. 

Schmitt pediu um tempo para atender a ligação, que retornei 18h 36min, conforme seu pedido. 

Não atendeu novamente. Me respondeu em mensagem no aplicativo que ligaria que volta. 19h 36min não havia ligado como prometido. Às 19 horas eu havia em comprometido em uma postagem (em minha conta pessoal no Facebook) de falar sobre os bastidores da saída de Ghelere.

“Em breve mais informações sobre o afastamento de Ricardo Ghelere da presidência do Instituto Maria Schmitt”.

Como Schmitt não respondeu, às 20 horas, voltei a chamar. Eram 20h01min quando, mandou nova mensagem.

“Em ligação. Já te ligo”.

Já haviam se passado duas 2 horas do contato inicial, e 1 hora da postagem e nada. 

Decidi enviar um questionário. Ao invés de responder, Schmitt enviou as preguntas ao Ricardo Ghelere.
Às 22h 11min, quando o assunto virou um verdadeiro tiroteio em minha página, Schmitt respondeu.

“A Morgana vai enviar a resposta”, referindo-se à publicitária Morgana Vieira, gerente de Marketing do IMAS, que responde pela Assessoria de Comunicação, em conjunto com a agência de comunicação Performance.

 

A resposta ao questionário veio neste sábado (30), às 11h 40 minutos. Reproduzo na íntegra:

 

COLUNA- Quem irá ficar como presidente com o afastamento do Ricardo? 

IMAS – O Ricardo era o Presidente Executivo. Esta função não existirá mais.

 

COLUNA – O que muda em relação à condução do IMAS? Muda mais alguma peça na gestão? 

IMAS – O Ricardo passa a integrar o Conselho de Administração e auxiliar na condução de cada unidade por via de um gestor para cada qual. O Conselho é democrático e soberano em suas decisões, e todas as diretrizes serão por ele deliberadas. 

 

COLUNA – Quando o Conselho se reuniu? A decisão de pedir do afastamento de Ricardo foi por que razão? Porque a questão do CIS Amesc estava afetando o IMAS? Opinião Pública estava ligando ambas as instituições?

IMAS – O Conselho se reuniu duas vezes devido ao pedido do Ricardo, pois a mudança impacta em muito o IMAS já que o Ricardo era o atual gestor. Mas a decisão é pessoal do Ricardo, com o desejo de ser pré-candidato a prefeito de Araranguá. A questão do CISAMESC não afetou e não afeta o IMAS, mas serviu de alerta ao próprio Ricardo de que seus adversários irão jogar muito sujo. E só reforçou nele o desejo de ser pré-candidato e mostrar que política se faz com a cara limpa e franqueza, o eleitor precisa da verdade sempre, a vida de um homem público deve ser pautada pela transparência.

 

COLUNA- Ou por que Ricardo como pré-candidato a prefeito está sujeito à crítica e o Conselho entende que a crítica pega no IMAS?

IMAS – O Conselho em nenhum momento pressionou a decisão de afastamento do Ricardo pelo contrário, o desejo era que ele continuasse pois o momento é delicado devido a COVID19. Mas, o Ricardo sabe que sua atenção não estaria 100% no IMAS. Como ele disse passamos de assistentes da saúde para combatentes de uma guerra que não pode ser perdida de nenhuma forma.

 

OUTRAS MUDANÇAS
Ao jornalista Adelor Lessa, Ricardo Ghelere, disse que durante seu licenciamento não haverá a figura do presidente. O conselho irá tomar as decisões de forma colegiada. O IMAS contratou ainda como diretor executivo Douglas Alves Cláudio, experimentado nas gestões de unidades de saúde da região Sul.

 

MUDOU DE IDEIA SIM
Na coluna de 27 de Maio, o ainda presidente do IMAS, foi questionado sobre seu AFASTAMENTO da presidência e ele disse, como já foi devidamente explicado, e confirmado por uma apoiadora, que não ouviu a pergunta, mas, esta resposta: 

“Na terça-feira (26), o presidente Ricardo Ghelere, disse à coluna que, embora não haja obrigação de se afastar, se licencia do comando do Instituto Maria Schimtt, dia 4 de julho, há três meses da eleição”. 

Ricardo soube pela coluna que havia a decisão do Conselho de comunicar a decisão. Por isto, ele respondeu:

“Embora não haja obrigação de se afastar, se licenciaria do comando do Instituto Maria Schimtt, somente dia 4 de julho, há três meses da eleição”. 

A partir do conselho dos conselheiros, Ghelere MUDOU DE POSIÇÃO e decidiu sim se afastar da presidência. 

A situação seria evitada, com todos os desgastes que ela gerou, com uma simples NOTA À IMPRENSA com a informação de que Ghelere havia mudado de ideia. Simples assim. A comunicação falhou.

 

QUAL O PROBLEMA? NENHUM
Foi de comum acordo? Sim!
É do jogo se afastar? Sim!
A legislação dizia que precisava? Não é clara neste sentido, mas para evitar surpresas, o melhor a fazer no caso de diretores de entidades é equiparar a desincompatibilização 4 meses antes da eleição (marcada par 4 de Outubro), equiparando-se à de diretores municipais, que dever acontecer até dia 4 de junho.

Conselho de Administração do Instituto Maria Schmitt na festa em comemoração de 1 ano da gestão do Hospital Regional, no final de 2019

 

UNIDADES QUE ADMINISTRA

Araranguá Hospital Regional / Policlínica Regional
Maracajá Pronto Atendimento Vila Beatriz
Timbé do Sul Hospital Santo Antônio
Sombrio Dom Joaquim
Florianópolis Hospital Florianópolis
Criciúma (Próspera) Unidade de Pronto Atendimento – UPA
Nova Veneza Hospital São Marcos
Balneário Camboriú Unidade de Pronto Atendimento – UPA
Campos Novos Hospital Dr. José Athanázio

Osório/RS Centro Especializado de Reabilitação (CER III)