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PEDIDO DE CASSAÇÃO GERA DESGASTE; CONTRA AS FAKES NEWS; SUCESSÃO EM MORRO GRANDE; E OUTROS PITACOS

PELO DECORO, QUEREM A CASSAÇÃO DE JESSÉ

A líder do governo na Assembleia Legislativa, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), tomou as dores do governador Carlos Moisés (PSL) e foi à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa. Assinaram a representação os deputados Vicente Caropreso (PSDB), Rodrigo Minotto (PDT) e Marlene Febgler (PSD) que pede a cassação do mandato de Jessé de Faria Lopes (PSL).

Eu perguntei ao deputado Jessé logo em seguida da postagem, que dizia:

“Secretária da Casa Civil aparece grávida e Douglas Borba assume a paternidade. Douglas é demitido e agora a secretária diz que o filho é do Governador Moisés e que o teste de DNA deverá ser feito. Parece que o bombeiro andou apagando fogo fora da Agronômica”.

Ele me disse que era uma analogia ao texto do colunista Cacau Menezes, que teria escrito:

“…logo, logo teremos exame de paternidade determinado pela justiça para saber quem é o verdadeiro pai da criança. E aí surgirão as surpresas”.

Embora não tenha dado nome aos bois, a nota do Cacau tratava de um boato que corria os gabinetes palacianos.

Jessé teve a infeliz ideia de usar do texto para comparação. Queria dizer que Borba, no caso dos respiradores da Veigamed, poderia apontar para o governador.

A analogia acabou torta, infeliz, e deve virar processo, mas não é só por causa dela. É também porque Jessé é desafeto do governo. É pelo pacote.

Mais um desgaste para o Estado, com CPI aberta, pedidos de Impeachment, secretários caindo.

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OPERAÇÃO DA PF EM 5 ESTADOS E NO DF

A CPI das Fake News, que investiga os disparos em massa (por robôs) para ajudar o presidente Jair Bolsonaro nas eleições, gerou uma correria nesta quarta-feira (27). Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF cumpriu mandatos em 5 estados e no Distrito Federal para cumprir mandados contra acusados de disseminar notícias falsas ou ataques.

 

CONTRA O GABINETE DO ÓDIO

Empresários, entre eles Luciano Hang, em Santa Catarina, humoristas, assessores parlamentares, foram visitados pela Polícia Federal. O inquérito quer saber se há financiamento empresarial (que dúvida?) para bancar este ‘exército de quadrilheiros digitais’ que deturpam tudo, que denigrem imagens (muitas imagens até não são as melhores), que mentem o tempo todo, seja para proteger a quem eles querem ou para minar quem eles querem atingir. Entre os 11 blogueiros investigados, Bernardo Kuster, bolsonarista, cristão conservador, que esteve em Araranguá num evento organizado pelo grupo Direita Araranguá.

 

NEM LIBERDADE DEMAIS, NEM DE MENOS

Democracia não tem nada a ver com dizer mentiras e espalhar informações falsas pelas redes. Por isto, há hoje um ódio que aflorou pelas instituições. Não que sejam santos. Tem que pagar pelo que fazem. Ninguém tá livre de ser denunciado pelo que faz de errado, é do jogo. Mas, quem espalha notícias falsas para atingir quem pensa diferente, tem que responder por isto. Nem mesmo os órgãos de imprensa estão livres disso. Quando nós, profissionais de imprensa, erramos, somos responsabilizados por isto. Respondemos, dentro dos limites da liberdade de expressão.

 

MUITOS PARLAMENTARES

Entre os investigados pelo STF, Douglas Garcia (PSL), Luiz Felipe de Orleans e Bragança (PSL) – herdeiro da família real e Roberto Jefferson (PTB). Este último, agora um bolsonarista convicto, e que foi aliado de Lula. Foi quem pegou R$ 4 milhões para o PTB para campanha, não disse onde foi o dinheiro e foi denunciado no chamado “mensalão”, o escândalo das mesadas pagas pelo governo aos aliados.

 

TCU BARRA MÍDIA DIGITAL

O Tribunal de Contas da União (TCU) mandou suspender verba pública do Banco do Brasil usada para abastecer sites, blogs, portais, redes sociais, de “defensores do presidente”, que disseminam informações falsas, e destilam ódio contra a imprensa e contra quem se coloca contra suas ideias.

 

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FRASE DA SEMANA

“A internet permitiu a conexão de bilhões de pessoas pelo mundo afora em tempo real, dando lugar a fontes de informação independentes e aumentando o pluralismo de ideias em circulação. Porém, na medida em que as redes sociais adquiriram protagonismo no processo eleitoral, passaram a sofrer a atuação pervertida de milícias digitais, que disseminam o ódio e a radicalização. São terroristas virtuais que utilizam como tática a violência moral, em lugar de participarem do debate de ideias de maneira limpa e construtiva” – (Min. Luis Roberto Barroso, 25.05.20).

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NOTAS FINAIS

  • O presidente Ricardo Ghellere, disse à coluna que, embora não haja obrigação de se afastar, se licencia do comando do Instituto Maria Schimtt, dia 4 de julho, há três meses da eleição;

 

  • Ricardo Bittencourt e Anilson Dalmollin, vereadores do PSD de Morro Grande, anunciaram apoio a pré-candidatura do vereador Édio Tomazzi (PL) – AO CENTRO – à Prefeitura de Morro Grande, e ajudam na costura de uma candidatura única.