Search

Voluntários produzem máscaras para ajudar a Saúde de Meleiro

O que não faltou na última semana foram exemplos de solidariedade na região. De distribuição de kits para caminhoneiros a arrecadação de cestas básicas, muita gente tem feito dessa época de isolamento social um tempo de pensar no coletivo. 

Um desses exemplos é Jaime Zanette, que teve a ideia de produzir máscaras para ajudar pessoas do Hospital São Judas Tadeu, de Meleiro. Segundo ele, a ideia surgiu e logo voluntários foram se unindo. A cada momento, mais e mais entidades pessoas, de diferentes entidades serão beneficiadas, como a Casa do Idoso e postos de saúde.
Para legitimar a campanha e evitar qualquer problema de qualidade dos produtos, Jaime teve o cuidado de buscar a aprovação das máscaras. 
“Enviamos este material para aprovação junto aos órgãos reguladores e o Hospital São Judas Tadeu recebeu esta autorização. Isto nos garante que estamos no caminho certo. Estamos confeccionando máscaras certificadas por amostragem”, explica.
 
Jaime classifica a iniciativa como uma “ideia simples, com compromisso e atitude. Tão simples quanto parece”, e explica que o objetivo é contribuir com os profissionais de saúde, que trabalham para diminuir os efeitos do Covid-19 na população.
“Esperamos com isso mitigar os efeitos e consequências dessa pandemia, que nos pegou de surpresa. A cada um de nós cabe a responsabilidade de zelar, cumprir e ajudar na manutenção da ordem e da saúde”, diz.   
Sem esquecer de quem está se doando para produzir as máscaras, Jaime lista os voluntários de sua campanha.
“Agradecemos as costureiras Dioni, Bernardete, Nialva, Délci e Hermínia, a loja CCP e loja HP pela doação de material, além de outras pessoas físicas que fazem questão de ficar no anonimato”, completa. 
Por fim, Jaime, junto de seus companheiros solidários, torce que a pandemia, enfim, fique para trás, e se apega na fé para ter esperança em dias melhores em breve.
“Que Deus nos proteja e que não nos falte vontade de ajudar, clareza nos pensamentos e liberdade para produzirmos proteção. A todas as pessoas envolvidas no processo, só temos a agradecer pelo desprendimento, senso social, visão sistêmica, onde o economicamente viável dá lugar à sustentabilidade da saúde e à vida como fundamentos”, completa.