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Escolas de Maracajá recebem recursos da justiça do trabalho

Cerca de 300 estudantes das escolas municipais Maria Libânia Machado e Eulália Oliveira de Bem, das localidades de Encruzo do Barro Vermelho e Espigão Grande, em Maracajá, terão atividades no contraturno escolar graças a projetos aprovados pela Justiça do Trabalho de Araranguá. Oficinas de literatura, brinquedoteca, teatro e de histórias foram os projetos aprovados.  

A liberação de recursos integra decisão do juiz titular da Vara do Trabalho de Araranguá , Rodrigo Goldschmidt, acolhendo, em parte, a promoção do Ministério Público do Trabalho, que contemplou 11 projetos de entidades sociais, educacionais e de saúde da região do Extremo Sul Catarinense, entre elas os Conselhos Escolares (nova denominação das antigas associações de pais e professores) das duas escolas.

Os 150 alunos da escola do Encruzo do Barro Vermelho, de 4 a 9 anos poderão participar de uma Oficina de Leitura e Brinquedoteca que vai contribuir com o desenvolvimento da linguagem oral e escrita dos estudantes, no contraturno escolar, evitando envolvimento com trabalho infantil e entre outras atividades nocivas para o seu desenvolvimento intelectual, físico e psicológico, informa a presidente do Conselho Escolar, Cristiane Sant`Ana.

Entre as oito atividades previstas no projeto da Escola Maria Libânia Machado está a previsão que após a leitura de algumas obras literárias do acervo do projeto, os alunos farão a leitura das histórias para a comunidade como, por exemplo, nos encontros do clube de mães”, prevê a propostas aprovada, para a qual a justiça do trabalho destinou um total de R$ 15,1 mil.

Na Escola Municipal Eulália Oliveira de Bem, no Espigão Grande, o público alvo também são cerca de 150 alunos de 4º ao 9º ano, inseridos em maior parte na comunidade rural da localidade de Espigão Grande. Serão beneficiados com a implantação de Oficina de Leitura, Teatro e Contação de Histórias. A proposta é desenvolver a criatividade, motivando o hábito de leitura e escrita.

O projeto contemplado com R$ 13,8 mil pela justiça do trabalho de Araranguá visa criar o desejo real pela literatura, aliando o prazer, as novas concepções de mundo e o desenvolvimento do senso crítico. Além de promover possibilidades de atividades para os alunos em tempo integral na escola, contribuindo para desenvolvimento intelectual, físico e psicológico dos estudantes beneficiados.

Entre as oito etapas do projeto, está previsto que na oficina, os alunos interessados em participar serão capacitados para dramatizar, produzir figurinos, peças teatrais e contações de estórias para diferentes turmas da escola e de outras entidades. Com a verba serão adquiridos livros, projetor, microfones, televisor, equipamento de som, computador, filmadora, entre outros insumos.