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MET GALA 2019

Que Met Gala foi aquele que aconteceu na segunda-feira, 6, em Nova York? Senhor que BAPHOOOOO!!!!!! Então, você sabe o que é o Met Gala, como funciona e onde tudo acontece? Vou explicar tudo aqui para vocês.

O Costume Institute Gala do Metropolitan Museum of Art – sim, esse é o nome completo – é o maior evento beneficente e red carpet do calendário fashionista. O baile que reúne a nata de Nova York e as maiores estrelas da moda, cinema, música e televisão americana, é inspirado na exposição de primavera do Met, este ano sob o tema “Camp: notas sobre moda”. Mas todos se perguntam o que é camp. Camp é uma estética exuberante, caracterizada pela ironia, o humor, o pastiche, o artifício, a teatralidade e o exagero, segundo o próprio Met. O camp combina sem diferenças cultura popular e elevada, original e réplica.

A estética aparece, por exemplo, nos Crocs fúcsia com plataforma da Balenciaga, com broches da Torre Eiffel, uma bandeira da Itália e o símbolo da paz, inspirados nas famosas plataformas multicoloridas de Salvatore Ferragamo dos anos 70.

Outro exemplo é a canção “Over The Rainbow” de Judy Garland, hino camp que toca no local da exposição. Quem encarna a melhor definição de “camp”, segundo o museu, é o escritor Oscar Wilde, assim como Alexandre Magno, Leonardo da Vinci, Bette Midler, David Hockney e Luís XV.

Camp “é a liberdade de ser como você quiser”, disse nessa segunda-feira o estilista da Gucci, Alessandro Michele, na apresentação da exposição para imprensa. É o resultado “da própria expressão e criatividade”.

O baile, que ocorre na primeira segunda-feira de Maio, é conhecido como o “Oscar da Costa Leste” e está aberto a apenas 550 eleitos, que pagam US$ 35 mil cada um, ou até US$ 300 mil por uma mesa.

O camp reaparece em momentos de instabilidade social, política e econômica, como nos anos 60 ou na era atual, quando a sociedade está polarizada, porque “é por natureza subversivo” e “confronta e desafia o status quo”, disse Andrew Bolton, curador do Instituto de Indumentária do Met.

A escritora e filósofa Susan Sontag foi a primeira e refletir seriamente sobre o “camp” em um ensaio em 1964, outorgando uma gramática própria e fazendo o termo ultrapassar os limites da sociedade para a cultura dominante.

“O gosto camp é principalmente um modo de aproveitamento, de apreciação, não de julgamento. O camp é generoso”, escreveu Sontag em uma de suas 58 reflexões sobre o que é camp.

“Camp é um local de debate, mais do que um consenso”, mas “no final, o propósito do camp é colocar um sorriso em nossos rostos e um brilho quente em nossos corações”, disse Bolton.

Sempre no Metropolitan Museum of Art. Após entrarem pelas escadarias do museu e cruzarem o red carpet, os convidados seguem para uma visita pela inédita exposição e depois ocupam o hall do museu, onde são armados as mesas e o palco. Toda edição tem um show especial de um dos artistas do comitê de Anna Wintour,

Confira os looks que foram os destaques da noite. Criatividade foi o que não faltou né?